26/01/2024

RASCUNHOS SECRETOS - NOVO ROMANCE DE DEANA BARROQUEIRO

 NAS LIVRARIAS NO DIA 7 DE FEVEREIRO



«Perdoai não vos declarar o meu nome, mas, nos tempos que correm, falar verdade ou apontar vícios aos poderosos pode ser assaz perigoso.» 

O narrador foi testemunha de conspirações, mortes inexplicáveis, intrigas, traições e amores adúlteros ou sacrílegos. Na corte dos três reis que serviu ― D. Afonso V, D. João II e D. Manuel I ―, um navegador e guerreiro anónimo atreve-se, agora que está no ocaso da vida e refugiado em Castela, a publicar o seu diário repleto de segredos obscuros e inconfessáveis. 

Não tentem saber o seu nome, pois foi um mestre a encobrir a sua identidade. Através do que nos relata nestas páginas, contudo, poderão conhecer alguns dos maiores mistérios da era dos Descobrimentos. Começa em 1485 quando, com apenas dez anos, entrou ao serviço da rainha D. Leonor, mais tarde andou pelas Índias e foi (navegou) além da Taprobana. 

O ponto alto da sua narrativa é, todavia, a espantosa viagem à volta do mundo, empreendida por Fernão de Magalhães, seu grande amigo, a quem acompanhou e desejou prestar homenagem e fazer justiça. 

Neste novo romance, Deana Barroqueiro traz-nos uma visão global sobre os séculos XV e XVI, um dos períodos mais violentos e conspirativos, mas também mais animados, cultos e fecundos de Portugal, através dos olhos de alguém que o testemunhou.

PRÉ-VENDA ONLINE: EDITORA MANUSCRITO/PRESENÇA

11/01/2024

Deana Barroqueiro - Refeitório - Antena 1


 ENTREVISTA PARA A ANTENA 1 (RDP) - REFEITÓRIO A entrevista a Deana Barroqueiro feita por Joana Barrios, no seu programa Refeitório, sobre a sua trilogia da História dos Paladares, vencedora de cinco prémios mundiais de Literatura Gastronómica, incluindo o Gourmand Best in the World Awards - Series. Fala-se também de História da Alimentação e de gastronomia portuguesa, das suas "actividades culinárias", e de escrita de romance histórico português. Foi no dia 13 de Janeiro, em que cortaram a parte final, pois nem a entrevistada nem a entrevistadora deram pela passagem do tempo. Mas, podem ouvi-la na íntegra, se tiverem pachorra para isso, AQUI

11/10/2023

Intergalacticrobot: O Navegador da Passagem



CRÍTICA DE ARTUR COELHO 

 Confesso-me apreciador das ficções históricas desta escritora. O que mais seduz é o equilíbrio entre erudição histórica, visão crítica e sentimento de aventura patente nos seus livros. Percebi isso com o monumental Corsário dos Sete Mares, que transforam a Peregrinação de Fernão de Mendes Pinto numa aventura que nos deixa a pensar nas glórias e tragédias das odisseias portuguesas no Oriente. 

 Em O Navegador da Passagem, Deana Barroqueiro leva-nos a conhecer a figura de Bartolomeu Dias, o navegador responsável pelo dobrar do Cabo da Boa Esperança, pisando pela primeira vez o extremo da África e mostrando que era possível navegar da Europa à Índia contornando o continente africano. 

A escritora não se contenta apenas com essa saga, e cria um romance de aventura com sabor amargo, que salta constantemente entre duas das viagens de Dias: o dobrar do Cabo, e a armada da Índia de Pedro Álvares Cabral, que tropeçou no Brasil (um daqueles acasos que dificilmente foi um real acaso). Este constante saltitar entre tempos e espaços torna a leitura um pouco confusa nas primeiras páginas do livro, mas depressa nos habituamos à viagem. E somos mimados com uma extraordinária reconstrução literária da época dos descobrimentos, onde o rigor histórico se cruza com um enorme prazer na visualização desses tempos de antanho. Tanto seguimos pela costa africana, descobrindo S. Tomé, Mina, os reinos do Congo e os povos à altura desconhecidos do que se veio a tornar a África do Sul. E tanto atravessamos o atlântico num longo desvio à carreira da Índia, entre as temiveis calmarias do alto mar, os primeiros contactos com os nativos sul-americanos, e a reconstituição da primeira missa em solo brasileiro. 

A capacidade descritiva da escritora é de um rigor extraordinário, revela um profundo conhecimento da época que retrata, e consegue fazê-lo de forma fluida na narrativa. O livro não foge a uma visão crítica sobre os Descobrimentos. A visão não é dourada, de exaltação de feitos gloriosos. A dureza da vida nas caravelas é retratada de forma impiedosa, e as injustiças da busca pelos lucros da África e oriente são também mostradas sem floreados. A realidade da escravatura, um dos incentivos económicos à expansão portuguesa, é mostrada sem filtros, sendo um dos elementos centrais da narrativa. 

 Estas obras de Deana Barroqueiro são uma excelente forma de meditar sobre a história portuguesa na era dos descobrimentos. Por detrás da aventura literária está o conhecimento histórico, e este tipo de ficções são uma forma prazeirosa de aprofundar o que se sabe sobre a nossa história.

 
: O Navegador da Passagem: Deana Barroqueiro (2023).  O Navegador da Passagem. Queluz de Baixo: Manuscrito. Confesso-me apreciador das ficções históricas desta escrito..

13/08/2023

Deana Barroqueiro na Feira do Livro de Sesimbra

Caros amigos, hoje, domingo, dia 13, às 21.30 h. estarei na Feira do Livro de Sesimbra, na Praça da California, loja 4E, para falar sobre o Navegador da Passagem e a minha restante obra. 

Era bom ter gente gira para conversar. Ando muito fechada em casa e sinto necessidade de ver os meus amigos e leitores, de conviver com eles. 
Se estiverem por perto e sem nada melhor para fazer, apareçam. 
Um grande abraço.

 

25/07/2023

″Os bem-pensantes querem reduzir os Descobrimentos à escravatura, fazendo tábua rasa de tudo o resto″

Entrevista a Deana Barroqueiro para o Diário de Notícias, por Jorge Andrade   25/07/2023

Em 2023, regressou aos escaparates com o romance histórico de reconstituição, Navegador da Passagem, originalmente publicado em 2008. Narrativa que recua ao século XV, à vida e feitos de Bartolomeu Dias. Mote para uma conversa a propósito do "Capitão do Fim" e da sua época.
Franquear a porta da casa da escritora Deana Barroqueiro é enveredar num mundo de artes e artefactos, memórias de viagens e de vida, similar à matéria que a autora entretece nos seus romances históricos de reconstituição. Quinze anos após a publicação do livro Navegador da Passagem, a luso-americana, nascida em 1945 nos Estados Unidos, regressa a uma das suas obras de maior sucesso para nos embrenhar, leitores, nas águas frias de um Atlântico Sul pretérito, o do século XV. Enveredamos num périplo marítimo na senda de Bartolomeu Dias, descobridor da passagem do Cabo da Boa Esperança, elo entre o Atlântico e o Índico. 
"Uma figura praticamente apagada das páginas da História de Portugal, do homem a quem Fernando Pessoa, n"A Mensagem, apelidou de "Capitão do Fim"", como nos recorda a autora de obras como O Espião de D. João II e O Corsário dos Sete Mares - Fernão Mendes Pinto. Licenciada em Filologia Românica, professora de Português aposentada, autora de projetos de teatro e escrita criativa, Deana Barroqueiro também endereça a sua verve a jovens leitores, com uma saga em sete volumes de aventuras escritas à maneira do escritor italiano Emílio Salgari. Presentemente, a escritora tem um livro quase terminado, "uma espécie de prolongamento de O Navegador da Passagem", como nos relata. Um outro título perfila-se, uma "obra que trata dos sucessos da segunda metade do século XVII, sob o ponto vista de um cozinheiro". 
Dos sucessos recentes de Deana Barroqueiro conta-se um dos mais importantes galardões da gastronomia mundial, o Gourmand Best in The World Award, atribuído ao seu tríptico História dos Paladares (Sedução, Perdição, Redenção). 

 O que sentiu quando visitou a África do Sul e esteve próxima do local onde Bartolomeu Dias abriu um novo caminho para as Índias? 

Senti uma enorme emoção, não só no Cabo da Boa Esperança, a que Bartolomeu Dias chamou Cabo das Tormentas, à vista do magnífico promontório, mas também na Aguada do Saldanha (Table Bay), onde foi morto D. Francisco de Almeida, o 1º Vice-Rei da Índia, como ainda no Museu de Bartolomeu Dias, em Mossel Bay, que o navegador nomeou Baía de S. Brás, ao ver a réplica da sua caravela em tamanho real. Foi uma grande viagem cultural/histórica guiada pelo historiador Prof. Dr. João Paulo Oliveira e Costa.
Comoveu-me, estar ali, naquela imensidão, a imaginar como se sentiriam aqueles homens, uns bichos da terra tão pequenos, como disse Camões, metidos numa minúscula caravela, a verem o gigantesco e aterrador promontório, contra o qual se poderiam desfazer, sabendo que tinham achado a passagem entre o Ocidente e o Oriente, unindo as duas metades do mundo, desfazendo mitos e superstições de séculos. 

 Deana Barroqueiro no cabo das Tormentas  ou da Boa Esperança.

Que retrato nos faz de Bartolomeu Dias, um "herói intemporal como "pessoa"", como o descreve ao abrir o seu livro? 

Para criar uma personagem verosímil, recorri ao muito que estudei e conheço da mentalidade e comportamento desses aventureiros, navegadores e espiões, para mostrar como se sentiam, quando tinham merecimento e deviam ser premiados pelos seus serviços, e se viam preteridos, como aconteceu a Bartolomeu Dias, o "Capitão do Fim", como lhe chamou Fernando Pessoa n'A Mensagem. Vi-o como um grande navegador, muito corajoso e leal, com um enorme espírito de sacrifício e grande determinação, capaz de dominar os seus medos para levar a cabo as suas missões, mas, e também, muito amargurado e frustrado. A sua viagem de descobrir foi decerto, para este homem, uma peregrinação interior, uma espécie de viagem iniciática para conhecer os seus limites. É, por isso, exemplar e intemporal.

Em tempos afirmou que o seu livro pode ser visto como uma "metáfora dos portugueses do século XXI". Porquê? 

No vídeo de 2008 a que alude, eu referia-me, por um lado, aos nossos emigrantes, por estar a sair muita gente jovem à procura de melhores condições de emprego e de vida, como vemos agora, quando estamos a perder os portugueses com melhor formação e mais-valia, cuja Educação pagámos todos, mas de cujo trabalho acabam por beneficiar as outras nações. Por outro lado, o livro mostra como o esforço coletivo, a inteligência do povo português e a sua capacidade de adaptação a todas as circunstâncias, mesmo às mais adversas, podem fazer grandes obras, se a isso se propuserem. Mas também mostra como os portugueses com valor e obra importante são muito pouco valorizados no seu próprio país, quer pelos seus concidadãos, quer pelos governantes ou pelos media - naquele tempo, eram os cronistas -, que pouco noticiam as suas obras e êxitos. 

O processo de escrita de um livro traz momentos de angústias e de incertezas. No caso deste Navegador da Passagem que "cabos" teve a Deana Barroqueiro de transpor? 

Em primeiro lugar, a pouca informação que havia sobre Bartolomeu Dias. Depois a própria construção da narrativa que entrelaça a sua viagem de 1487, para a descoberta do cabo (fim) de África, com a viagem da descoberta do Brasil, em 1500, alternando com episódios da sua vida na corte de D. João II e D. Manuel I, assim como algumas memórias de outras viagens que fez.


Em certas passagens do seu livro, despoja a narrativa do heroísmo para se fazer narradora dos padecimentos a bordo das caravelas, as "prisões do mar". Ao revelar-nos estas fraquezas, quer fazer das suas personagens menos heróis e mais homens? 

O herói da Expansão Portuguesa é um herói coletivo, gente anónima, muito semelhante aos nossos emigrantes dos inícios do século XX, que, em condições terríveis e à custa de muito sacrifício, suor, lágrimas e até da própria vida, procuravam um meio para sair da pobreza e ter um futuro melhor, dando o salto para uma aventura nos mares desconhecidos, que acreditavam estar cheios de monstros aterradores, de precipícios onde os barcos se iriam precipitar, ou de sereias que os levariam à loucura e à morte. 
Encontravam, de facto, esses monstros dentro de si mesmos e das caravelas de descobrir, nas calmarias que imobilizavam as Armadas, semanas a fio, e lhes apodreciam a água e os mantimentos; nas doenças como o escorbuto e as pleurisias e pneumonias, ou nos naufrágios, cujos sobreviventes, quando os havia, eram lançados nas praias de terras e continentes desconhecidos, onde acabavam quase sempre mortos de fome e inanição ou às mãos dos povos indígenas. Creio que fui o primeiro escritor português a descrever a vida terrível nestas prisões do mar. 


Para além da óbvia abertura das rotas de navegação ao Índico, contornando África, no que se traduziu para a visão do Mundo e da relação com o Outro, este dobrar do Cabo da Boa Esperança? 

Os Descobrimentos Portugueses - e Espanhóis - com todos os seus defeitos, levaram o conhecimento do Ocidente para o Oriente e vice-versa, fazendo, além disso, a primeira globalização da Época Moderna, que provocou uma espantosa revolução, progresso e trans- formação do mundo, que já não voltou a ser o mesmo, não só a nível das Ciências, mas também das Artes, das Letras, das técnicas e das mentalidades. 
E, acima de tudo, na alimentação e na culinária dos povos contactados, que se enriqueceram com a troca dos produtos (e as receitas dos nossos pratos) que os portugueses levaram da Europa, mas também do Novo Mundo (Brasil), para África e Oriente, e que trouxeram de lá para cá. Portugal estava à frente de todas as nações europeias, no período dos Descobrimentos, com saberes não só teóricos, mas de experiências feitos. Tínhamos os melhores cientistas - geógrafos, astrónomos, cartógrafos, biólogos, físicos [médicos], boticários [farmacêuticos], engenheiros e inventores, construtores de navios, historiadores, letrados, entre outros. 
As suas obras, copiadas pelas nações europeias mais avançadas, desfaziam mitos, superstições e ignorância, consagrados durante toda a Idade Média, abrindo as mentalidades para uma nova era de Conhecimento, apoiado em provas dadas pela experiência de muitos, pela descoberta de mundos e povos desconhecidos, em zonas que se julgavam inabitáveis, pela nova configuração dos continentes, desenhados milha a milha pelos nossos navegadores nas suas cartas de marear, que os espiões estrangeiros procuravam obter a todo o custo.


A bordo seguem quatro escravas da Guiné. Uma delas ganha relevância, a Leonor. Para além da componente histórica, o que nos quer transmitir ao incluir estas mulheres na narrativa? 

Foram um filão fantástico para poder inventar uma história de paixão, dor e remorso, sem falsear a História, mostrando ao mesmo tempo, a prepotência e injustiça que os poderosos exerciam sobre os mais fracos e indefesos, em particular, a desgraçada condição das mulheres, sem direitos que as protegessem, ainda pior sendo escravas. Essas quatro escravas negras foram enviadas por D. João II para serem lançadas nas terras que fossem descobrindo, porque o rei achava que as mulheres teriam mais sucesso do que os homens, nessas terras. Serviram-me para mostrar a parte mais negra dos Descobrimentos, mas também os costumes dos povos africanos desconhecidos dos portugueses de então, que julgo capazes de encantarem também os leitores de agora. O seu livro também nos traça o ambiente das cortes portuguesas do tempo de D. João II e de D. Manuel I, um mundo que além de todas as maravilhas também se fez de disputas, invejas, intrigas... 
 Em todos os meus romances históricos, do século XV ao XVII, procuro estabelecer pontes do Passado para o nosso Presente, mostrar os defeitos, vícios e virtudes que ainda persistem ou que se perderam. Para mim, a escrita é também uma arma e o escritor deve intervir no mundo em que vive, denunciar injustiças, crimes, falsidades e prepotências, combatendo-as com a palavra e não com a violência e a arruaça. 
A corte, no tempo de D. João II e de D. Manuel I era um vespeiro de invejas e intrigas, entre diversas fações, tal como hoje entre os partidos políticos e outros que competem entre si. Então, quem não pertencesse à grande nobreza, nem tivesse padrinhos e protetores poderosos na esfera do poder, nem fortuna para pagar peitas [subornos] não ia longe. Ninguém queria perder os seus privilégios, a nobreza não trabalhava, vivia dos ofícios e cargos atribuídos pelos reis e da exploração e rendas dos vassalos das suas terras e senhorios, de modo que o povo era quem pagava mais impostos e vivia na miséria, daí preferirem emigrar, embarcando na aventura dos Descobrimentos. Parece algo familiar, não acha? 

Bartolomeu Dias mereceu, na época, o reconhecimento que lhe era devido por parte dos dois reis que serviu? 

Bartolomeu Dias foi muito injustiçado por D. João II e D. Manuel I, a quem serviu com a maior lealdade, mesmo sem deles receber recompensa, de que era merecedor, mais do que qualquer outro, incluindo Vasco da Gama. Ele conhecia o seu valor, tinha sonhos e ambições que procurou concretizar contra tudo e contra todos, levando a cabo missões impossíveis, sem que o seu valor e trabalho fossem reconhecidos. 
Deveria ser ele a comandar a armada que completou a rota para a Índia, porque tinha feito a parte mais difícil do caminho, mas, para ser capitão-mor e ter sob as suas ordens outros fidalgos, teria de ser também fidalgo, teria de ter pelo menos o grau de cavaleiro e ele era apenas escudeiro, só podia ser capitão de navio. 
E o que espanta é nunca lhe terem concedido essa mercê, que até era uma recompensa comum para serviços até menos importantes. D. João II deu o título de cavaleiro a Diogo Cão, além de outras recompensas, crendo que ele tinha dobrado o cabo. Bartolomeu Dias não foi recompensado, quando o fez. Só quando morreu em serviço, D. Manuel deu uma tença aos seus dois filhos. 


"Urge fazer as pazes com determinados aspetos do nosso passado", disse a Deana Barroqueiro numa entrevista ao Clarim, em 2016. A que aspetos se referia? 

Têm-se formado, sobretudo nas redes sociais, centenas de pequenos grupos defensores muitas causas, das mais válidas às mais absurdas, a maioria das quais assentam mais em modas e numa ideia do "politicamente correto" do que em verdadeiro estudo e conhecimento dos assuntos, que querem impor violentamente à maioria dos seus concidadãos, algumas com consequências desastrosas, porque, muitas vezes, os políticos, para não perderem votos ou para não "fazerem ondas", deixam-se manipular e implementam certas ideias aberrantes. 
Os direitos das minorias, que toda a minha vida defendi, não podem, contudo, tornar-se ditaduras que vão contra os direitos da maioria. Começam a aparecer grupos e movimentos, que se auto elegeram como os novos "moralizadores" e censuradores vigilantes da sociedade, que já atacam os direitos fundamentais da maioria dos cidadãos. Começaram já a censurar os livros de escritores mortos, que não podem impedir o ato criminoso. 
Mais perigoso ainda é a vontade de reescrever a História, destruir e apagar a memória do passado, o que é o maior absurdo e o maior desastre para a civilização, porque, sem o conhecimento do nosso Passado coletivo, do bom e do mau que se fez ao longo de milénios, teremos um Presente sem memória, em que os mesmos erros se repetirão e seremos incapazes de projetar um Futuro com valores sólidos e estáveis para as próximas gerações. 
Uma das mais desastrosas consequências desses movimentos foi termos perdido a oportunidade de fazer um grande Museu dos Descobrimentos, da Expansão ou como queiram chamar-lhe, um museu nacional para um dos períodos mais ricos da nossa História, porque os bem-pensantes querem reduzir os Descobrimentos à escravatura, fazendo tábua rasa de tudo o resto. É absurdo julgar o Passado de há 500 anos ou de outras épocas, segundo as nossas conceções morais e políticas do século XXI.


14/06/2023

Algarve com a História dos Paladares - Deana Barroqueiro

 

A DRAP Algarve convida-o a "𝐏𝐞𝐫𝐜𝐨𝐫𝐫𝐞𝐫 𝐨 𝐀𝐥𝐠𝐚𝐫𝐯𝐞 𝐚𝐭𝐫𝐚𝐯é𝐬 𝐝𝐚 𝐇𝐢𝐬𝐭ó𝐫𝐢𝐚 𝐝𝐨𝐬 𝐏𝐚𝐥𝐚𝐝𝐚𝐫𝐞𝐬”  com Deana Barroqueiro

 Sexta-feira, 16 de junho, na Delegação do Sotavento da DRAP Algarve

Vamos estar à conversa com... Deana Barroqueiro.

O programa inclui visita às Coleções de Fruteiras do CEAT, pelas 9h30, e visita à exposição “O Posto Agrário de Tavira” no final da sessão. 

Esta é uma organização conjunta da DRAP Algarve com a Associação Internacional de Paremiologia. 

A escritora DEANA BARROQUEIRO recebeu o Gourmand World Cookbook Awards (Séries), – Prémio de melhor livro de culinária do mundo em 2022, com a trilogia “História dos Paladares”. Foi galardoada com 5 prémios mundiais, incluindo o Óscar dos Gourmand World Awards, para a Melhor Série de Livros de Gastronomia do Mundo (entre 227 países), um prémio que nunca tinha sido ganho por Portugal. 

 Da selecção de 62 países, da última fase deste Concurso, os livros arrebataram o ambicionadíssimo prémio mundial GOURMAND BEST IN THE WORLD 2022 – SERIES, vencendo os 11 concorrentes finais nessa categoria. Foi novamente nomeada para o Óscar do Gourmand Best in the World Awards. 

A Associação Internacional de Paremiologia (AIP-IAP) – é uma instituição cultural sem fins lucrativos, única no seu género a nível mundial, acreditada junto da UNESCO como uma Organização Não Governamental (ONG) e que dinamiza o Clube UNESCO de Paremiologia-Tavira (CUP-T).

30/05/2023

Lançamento de O Navegador da Passagem, de Deana Barroqueiro

 El Corte Inglés, no dia 31 de Maio, Quarta-feira, às 18 h

Venho lembrar aos amigos que O Navegador da Passagem, sobre as viagens de Bartolomeu Dias  (achamento do Cabo da Boa Esperança e descobrimento do Brasil, entre outras e sua vida nas cortes de D. João II e D. Manuel), publicado pela Editora Manuscrito/Presença, vai ser apresentado pelo Prof. João Paulo Oliveira e Costa, no El Corte Inglés, no dia 31 de Maio, Quarta-feira, às 18 h, como indica o convite. Ficarei muito feliz se vir muita gente, porque já vos verei com outros olhos (de melhor vista).


23/05/2023

Deana Barroqueiro na Feira do Livro de Lisboa, Domingo 28, às 15 h.

 


Caríssimos amigos, se quiserem conversar comigo, estarei na Feira do Livro, no próximo domingo, dia 28, às 15 h., na Praça da Presença, que fica no lado esquerdo de quem sobe o Parque Eduardo VII, mais ou menos a meio. Forma uma espécie de praça grande, em quadrado, rodeado pelos pavilhões do Grupo Presença. 

O Navegador da Passagem é uma reedição, pela Editora Manuscrito/Presença do meu romance histórico, que foi publicado em 2008 pela Porto Editora, sobre as viagens de Bartolomeu Dias e as cortes de D. João II e D. Manuel.  

Como todos sabem, adoro estar com os leitores na Feira e tenho muitas novidades. 
 Serão muito bem-vindos.





17/05/2023

À venda nas livrarias

Já está à venda nas livrarias "O Navegador da Passagem - Bartolomeu Dias", a reedição do romance de 2008, de Deana Barroqueiro, que conta a saga de quatro mulheres, escravas negras, que foram as pioneiras das viagens de exploração marítima portuguesa, no contexto do descobrimento do cabo da Boa Esperança, do caminho marítimo para a Índia e do Brasil, no meio das intrigas e traições das cortes de D. Afonso V, D. João II e D. Manuel. Editado pela Manuscrito - Grupo Presença

21/11/2022

Gourmand World Cookbook Award - Series 2023

A TRILOGIA DA  HISTÓRIA DOS PALADARES  
( I - Sedução, II - Perdição, e III - Redenção)
Com 760 receitas de época
é a obra portuguesa de Gastronomia com mais prémios mundiais


Acaba de ganhar o
GOURMAND WORLD COOKBOOK AWARD - SERIES 2023
para o 3º volume da História dos Paladares - Redenção
A obra foi galardoada com cinco prémios mundiais!


PRÉMIOS
* Prix International de La Littérature Gastronomique - 2021, pela Académie Internationale de la Gastronomie (Paris) -  Volume I;
* Gourmand World Cookbook Award - Series, 2022 - Volumes I e II
* Gourmand World Cookbook Award - History of Culinary, 2022 - Volumes I e II
* Gourmand World Cookbook Award - Series, 2023 - Volume III
* GOURMAD BEST IN THE WORLD 2022 (o Óscar da Gastronomia Mundial)

25/10/2022

Lançamento da História dos Paladares - Redenção

Lançamento do 3º volume da História dos Paladares - Redenção

 8 de Novembro, 3ª feira,  às 18.30 h
na FNAC - COLOMBO

 A apresentação será feita por VIRGÍLIO NOGUEIRO GOMES (Professor, autor e crítico de Gastronomia) e JOÃO MICAEL (MATRIZ PORTUGUESA - PRÉMIO FEMINA). 

Será a primeira apresentação presencial da trilogia, em Lisboa, devido à Covid. Espero poder contar com a presença dos meus amigos, que já não vejo há 3 anos. Serão recebidos com todo o carinho. Os três volumes estarão à venda na Fnac.

02/08/2022

DOURO - HISTÓRIAS COM PALADARES VÍNICOS (VIAGEM GASTRONÓMICA)

 De 13 a 16  de Outubro 2022

A Tryvel - Groups & Incentives  convida-o para uma viagem gastronómica  inolvidável  DOURO - HISTÓRIAS COM PALADARES VÍNICOS, acompnhada por DEANA  BARROQUEIRO 
Chancela CNC - Centro Nacional de Cultura 
Hotéis 4**** | Pensão Completa 
https://tryvel.pt/tour/douro-com-paladares/
 
A VIAGEM: 
Com a consagrada autora de romances históricos e da obra HISTÓRIA DOS PALADARES, notável vencedora do mais importante prémio mundial para obras de culinária e de literatura gastronómica, os “Gourmand Best in the World Cookbook Awards 2022” (o Óscar da Gastronomia) com os dois primeiros volumes da obra, I - Sedução e 2 - Perdição (galardoados com mais 3 prémios mundiais),  convida-nos, a visitar, como Miguel Torga, esse “Douro sublimado":

O prodígio de uma paisagem que deixa de o ser à força de se desmedir. Não é um panorama que os olhos contemplam: é um excesso da natureza. Socalcos que são passadas de homens titânicos a subir as encostas, volumes, cores e modulações que nenhum escultor, pintor ou músico podem traduzir, horizontes dilatados para além dos limiares plausíveis da visão. Um universo virginal, como se tivesse acabado de nascer, e já eterno pela harmonia, pela serenidade, pelo silêncio que nem o rio se atreve a quebrar, ora a sumir-se furtivo por detrás dos montes, ora pasmado lá no fundo a reflectir o seu próprio assombro. Um poema geológico. A beleza absoluta. (Torga)

ITINERÁRIO:


 A esta explosão de natureza juntaremos histórias com paladares vínicos, contadas por  Deana Barroqueiro, visitas culturais e de enoturismo, com belos repastos e degustação de vinhos, espumantes e iguarias gastronómicas da região, partilhadas por Chefs e Enólogos dos locais que elegemos. 

Teremos ainda, o privilégio, de sermos convidados de honra, na apresentação do 3º Volume da obra História dos Paladares – Redenção, da nossa premiada autora, que terá lugar no Hotel Hilton Porto Gaia, no cais de Gaia, com a presença de personalidades intelectuais e empresariais da região, e da sua editora, Prime Books de Jaime Cancella de Abreu. 

Ficam convidados para mais um projecto cultural com a chancela do CNC – Centro Nacional de Cultura! De registar também que a autora já tinha sido anteriormente agraciada com o Prémio Internacional da Literatura Gastronómica 2021, para o primeiro volume - “Sedução”, pela reputada Académie International de la Gastronomie (Paris), e ainda com o Prémio Femina - Notáveis Mulheres - 2021.

 CONTACTOS e RESERVAS:
 info@tryvel.pt | 936007033 Tryvel - Lisboa | Porto

30/07/2022

Assim vai o mundo editorial português...

 

Sou do tempo em que os editores eram gente culta, amavam os livros, sabiam reconhecer a qualidade onde a viam e se recusavam a publicar más obras, mesmo que os autores fossem "famosos". 

Agora, para a maioria dos editores (felizmente há algumas excepções nesta triste realidade), os livros passaram a ser "produtos", como qualquer detergente ou frango de supermercado, não interessa a qualidade, mas apenas aquilo que os seus vendedores (que nem lêem as obras) acham que interessa ao "mercado", ou seja à maioria esmagadora dos portugueses que não lê sequer um livro por ano. Em particular, se os autores forem gente da TV ou políticos... que lhes fazem a promoção nos Media.

As editoras portuguesas preferem apostar mais no lixo estrangeiro (e também nacional) do que investir na promoção dos livros de qualidade dos escritores nacionais, que são comprados pelos bons leitores, tão descurados também. Por isso assistimos, todos os anos, quer nas Feiras do Livro, quer nos saldos das livrarias, a caixotes a abarrotarem de centenas dessas obras estrangeiras "de cordel " que ninguém compra, num aviltante desperdício de papel, que até faz doer a alma.

A falta de visão dos editores, que não publicam livros mas "produtos" não podia ser mais gritante, quando 6 das principais editoras recusaram publicar a minha História dos Paladares, então com 2 volumes, "por não ser viável" dada a sua extensão e se a quisesse publicar teria de reduzir a obra a 400 páginas, que era o mesmo que matá-la! Recusei, claro, mesmo com o risco óbvio de não a ver publicada. 

Eu ganhei e as editoras perderam!
Os 2 volumes da História dos Paladares foram galardoados de imediato com 4 prémios mundiais, inclisive o da Melhor Série do Mundo da Gastronomia - The Gourmand Best in The World Cookbook Award - Series (o Óscar da Literatura Gastronómica), de entre 227 países e maiis de 1500 obras a concurso! 
E Jaime Cancella de Abreu, da pequena editora Prime Books, que teve visão e publicou não 2 mas 3 volumes, ganhou o prémio do Melhor Editor de Obras de Gastronomia - 2021!


A Bienal de Livros de São Paulo e Portugal, o país convidado

 

FALTA DE CULTURA, AVERSÃO AOS AUTORES PORTUGUESES, SUBSERVIÊNCIA DAS EDITORAS PORTUGESAS E A BIENAL DO LIVRO DE SÃO PAULO, BRASIL, ONDE PORTUGAL FOI O PAÍS CONVIDADO


 Não sei se hei-de rir ou chorar, quando vejo o balanço feito, há poucotempo, sobre esta tão gabada Bienal, que fez uma pausa de 4 anos, devido à pandemia. Por ali passaram 660 mil visitantes, em 9 dias (muito pouco para uma cidade de mais de 12 milhões de habitantes; a Feira do Livro de Lisboa, com cerca de 2 milhões, em 2021, recebeu 350 mil visitantes), sendo Portugal o país convidado.

Estiveram presentes 182 expositores, com 500 chancelas editoriais que apresentaram 3 milhões de livros (segundo a CBL - Câmara Brasileira do Livro). Dizem ainda que a média foi de 7 livros comprados por pessoa (um aumento de 40% em relação a 2018), as editoras brasileiras estavam radiantes... e as portuguesas também. 

E o que se passou na livraria do Pavilhão de Portugal, onde estavam expostos 5 mil livros, para deixar as nossas editoras tão felizes? Ora vejam bem os números: Venderam-se 663 títulos, num total de 3.829 exemplares (o 1º volume da minha História dos Paladares está quase a atingir esse número!), no valor total de 50.450,30 euros (terá chegado para cobrir os custos das viagens e da logística dos editores, livreiros, funcionários, "penduras" e autores? Se calhar ainda ficaram com prejuízo!). No entanto, para os nossos editores e livreiros foi a "bienal das bienais" (contentam-se com bem pouco!). 

O que mais me espanta, porém, são as vendas do pavilhão de Portugal. Os livros mais vendidos foram: 
 - "Cabeça fria, Coração Quente", escrito pelo treinador do clube brasileiro Palmeiras, Abel Ferreira e a sua equipa técnica (335 exemplares); 
- "As doenças do Brasil", de Valter Hugo Mãe (167, chega a ser humilhante para um autor consagrado); 
- "A Flecha", de Matilde Campilho (119); 
- "O Ensaio sobre a Cegueira", de José Saramago (45). 

E quanto a portugueses foi tudo, porque os mais acarinhados pelos brasileiros, no pavilhão de Portugal, foram os autores lusófonos (seguramente por não serem portugueses, independentemente do seu valor): "O plantador de Abóboras", do timorense Luís Cardoso (50) e "Niketche - uma história de poligamia", da moçambicana Paulina Chiziane (48). 
O treinador Abel Ferreira foi o autor que fez abarrotar o Arena com cerca de mil brasileiros, por certo ávidos de cultura (outras conversas de autores nem se ouviam com o barulho à sua volta). 

Ainda há alguém de boa fé que ache que os escritores portugueses interessam aos brasileiros, salvo honrosas excepções, como há em qualquer generalidade? Há décadas que constato essa quase aversão do Brasil ao que tem a ver com a Cultura e a História Portuguesa, incluindo da parte das instituições oficiais. Enquanto nas nossas universidades estudávamos durante anos a literatura e a civilização brasileira (eu estudei-as durante 5 anos), no Brasil eram escassíssimos os cursos em que era dada a nossa literatura, por isso, a ignorância dos brasileiros sobre Portugal é total e consideram o nosso país o causador de todos os seus males.

Quando é que, no Brasil, os portugueses terão deixado de ser portugueses e passaram a ser brasileiros? Quando terá nascido a verdadeira nação brasileira, a pura, sem colonialismo nem racismo - exploração do negro e do índio pelo branco? E eu adoro o Brasil, os seus escritores e os seus músicos.

11/07/2022

Dois pratos de conversa... com Deana Barroqueiro


CCRB leva escritora Deana Barroqueiro ao Porto 

No dia dos meus anos... Se alguém estiver por perto, no Porto, e quiser ir ao almoço-tertúlia, no dia 23 de Julho, no Porto Coliseum Hotel, pode inscrever-se por intermédio de Ana Correia, Tm: 919152920 

A Câmara do Comércio da Região das Beiras (CCRB) vai realizar, no dia 23 de julho, pelas 12h, no rooftop do tradicional Porto Coliseum Hotel, na cidade do Porto, mais uma edição do projecto “Dois Pratos de Conversa com…”, em que o foco é o networking, a promoção dos produtos, a gastronomia, os vinhos, a cultura da região das Beiras, bem como de outras regiões do país. 

 Nesta edição, a convidada especial será a premiada escritora Deana Barroqueiro que irá apresentar os dois volumes do livro “História dos Paladares” que mereceu distinção recentemente ao ganhar o “óscar” mundial dos livros de culinária. Portugal com Deana Barroqueiro arrecadou o prémio THE GOURMAND BEST IN THE WORLD AWARD 2022, na categoria SÉRIES, com os dois volumes da sua História dos Paladares – I – Sedução e II – Perdição (PRIME BOOKS), como os melhores livros de Literatura Gastronómica do Mundo, de 2020/21. 

 Como este ano o Porto Coliseum Hotel e o Coliseu do Porto celebram 80 anos de existência, esta iniciativa ganha ainda mais relevância do ponto de vista social, cultural, turística e gastronómica. Sobre a mesa, além de uma boa conversa, o famoso prato “Tripas à moda do Porto”, que tão bem documentado está no premiado livro “História dos Paladares” e que será confeccionado por Manuel Pinheiro, CEO do Porto Coliseum Hotel e do respeitado restaurante O Gaveto, em Matosinhos. Manuel Pinheiro é também um dos fundadores da Confraria Tripas à Moda do Porto e promove jantares em que o mote é divulgar a gastronomia portuguesa. 

Esta edição de “Dois Pratos de Conversa com…” deverá juntar várias entidades, autarcas, empresários e a comunicação social. Recorde-se que a última edição desta iniciativa teve como convidado de honra o actual Secretário de Estado do Mar, José Maria Costa, em Cantanhede. 

 “Esta é uma oportunidade de homenagear a premiada autora Deana Barroqueiro, uma das mais destacadas escritoras de romance histórico português, e que agora consegue este prémio internacional. Será também um momento único para usufruir das instalações deste magnifico hotel e de dar destaque à gastronomia, aos vinhos e à cultura”, afirmou Ana Correia, presidente da Câmara do Comércio da Região das Beiras. Esta responsável realçou também que a CCRB está vocacionada para a prestação de serviços de apoio à internacionalização, exportação, importação e turismo das empresas portuguesas, através de iniciativas que são essenciais para a promoção das Regiões portuguesas. 

Sobre a autora 
Recorde-se que a escritora ganhou o prémio THE GOURMAND BEST IN THE WORLD AWARD 2022, na categoria SÉRIES, com os dois volumes da sua História dos Paladares, I – Sedução e II – Perdição (PRIME BOOKS), como os melhores livros de Literatura Gastronómica do Mundo, de 2020/21. 

Na primeira fase dos Gourmand World Awards, Deana Barroqueiro ganhou nas categorias de História da Culinária e nas Séries, de entre 227 países e mais de 1550 livros a concurso. Na última fase, a dos Best in the World (os Óscares), foram seleccionados apenas 62 países e Deana Barroqueiro arrebatou o primeiro lugar na categoria das Séries. ■

19/06/2022

GOURMAND BEST IN THE WORLD AWARDS 2022 - SERIES

HISTÓRIA DOS PALADARES
HISTORY OF TASTES
 I - SEDUCTION     AND     II - PERDITION

by DEANA BARROQUEIRO

 FIRST PRIZE -  GOURMAND BEST IN THE WORLD COOKBOOK AWARDS 2022 CATEGORY OF SERIES

The 2 books had already received the Gourmand World Cookbook Awards 2022, for Countries and Regions Competition, in 2 categories – Series and History of Culinary, competing with 227 countries. 

In the Gourmand  Best in the World  Cookbook Awards  last competition, for the OSCARS OF THE GASTRONOMY, were selected 62 countries (from the previous 227) and the History of Tastes won the 1st Prize, as The Best Cookbook Series in the World, against 10 competitors.

The Awards Ceremony was in Umeá (Sweden)

Edouard Cointreau, Founder and President of the Gourmand Awards stated:

«The selection of the Gourmand Awards give an overview of the best around the world. There is approximately 1% chance to be selected on this Gourmand Awards list!... This year there were 1558 selections from 227 countries and regions. It is the maximum we have ever had.  With the pandemic, people are coming back to cooking and reading. Authors and publishers are responding to the demand in quantity and quality.  When we started 26 years ago, there were only 25,000 cookbooks or food writing per year.  In total, there are now over 100,000 food and drink culture books and documents every year, in print or digital, free or paid, with our without ISBN.»

Edouard Cointreau and Deana Barroqueiro (Umeá - Sweden)

The History of Tastes (História dos Paladares), by Deana Barroqueiro, is the history of mankind through food. An amazing universe unknown to most people, and a treasure in danger all over the world, as lots of old recipes and traditions are at the brink of extinction everywhere. To save some of this immaterial world cultural heritage, especially the Portuguese, was the author’s main purpose.

Deana Barroqueiro spent 7 years researching from thousands of ancient and modern books and papers from all over the world, to build a universal living puzzle of flavors, feelings, sensations and traditions, connected with arts, literatures, sciences, religions, myths and tales of common or famous people, because food is inherent to all human activities, from all nations. So, the History of Tastes shows the evolution of flavors, culinary and gastronomy, around the world, from the Stone Age, throughout the centuries, to our Present, tormented by the Covid-19, with a hopeful glance at a sustainably Future.

The author pays particular attention to Portugal, which has influenced the gastronomy of so many nations, in the five continents, and received their influences as well, transforming the Mediterranean culinary in one of the richest and more diversified gastronomies in the planet,

This work is a trilogy – I Seduction, II Perdition (Damnation) and III Redemption, completed with 761 recipes. Being a historical novelist and a good cook, she put her soul and imagination in it, creating a playful and provocative books structure, like a puzzle, and exploring the very rich potential of the language about food – irony, proverbs, idiomatic sentences, intertextualities and so on.


Published by PRIME BOOKS (for more information or purchase)

09/06/2022

GASTRONOMIA DE MATRIZ PORTUGUESA NO MUNDO


DIA DE PORTUGAL, DE CAMÕES, E DAS COMUNIDADES PORTUGUESAS


   EMISSÃO | 10 DE JUNHO, ÀS 17H00 

 A Matriz Portuguesa – Associação para o Desenvolvimento da Cultura e do Conhecimento, no âmbito da comemoração do 450.º Aniversário da publicação da obra de poesia épica “Os Lusíadas”, publicada no ano de 1572, celebra o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, sob a temática Camoniana e Gastronómica de Matriz Portuguesa no Mundo. 

Neste espírito a Matriz Portuguesa realiza um almoço/tertúlia, oferecido por Deana Barroqueiro, autora de romances históricos Portugueses e da trilogia “História dos Paladares”, cujo 1.º volume – Sedução, foi vencedor do Prix de la Littérature Gastronomique 2021, atribuído pela Académie Internationale de la Gastronomie e, em 2022, recebeu o prémio Gourmand – Best in the World Cookbook Awards, na Suécia. 

 A obra viaja pela história da alimentação em Portugal e no mundo, desvendando a influência da gastronomia Portuguesa noutros continentes. O repasto conta com a presença do Presidente do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, Embaixador João Ribeiro de Almeida e a participação do enólogo Manuel Malfeito Ferreira, que oferece os vinhos Portugueses para acompanhamento da ementa histórica. 

 Sítio: https://canal-matriz-portuguesa.webnode.pt/ Facebook: https://www.facebook.com/Canal-Matriz-Portuguesa-100291105103761 Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCJm-25hv6KG7pDRUgCt-sZA

Gourmand Best in the World 2022, para a História dos Paladares

O GOURMAND BEST IN THE WORLD AWARD 2022, na categoria SÉRIES, veio para Portugal, galardoando a obra da escritora Deana Barroqueiro e do seu editor, Jaime Cancella de Abreu (com a equipa da PRIME BOOKS), pelos 2 volumes da História dos Paladares, I - Sedução e II - Perdição, considerada a melhor série de livros de Literatura Gastronómica do Mundo, em 2021, vencendo os outros 10 países concorrentes nesta categoria. A cerimónia da entrega dos prémios (considerados os "Óscares" da Gastronomia Mundial, ocorreu em Umeà (Suécia), de 1 a 5 de Junho, de 2022.

11/05/2022

GOURMAND BEST OF THE WORLD - HISTÓRIA DOS PALADARES

A CAMINHO DOS "ÓSCARES" DA MELHOR OBRA MUNDIAL DA LITERATURA GASTRONÓMICA

Cartaz da organização sueca
DEANA BARROQUEIRO faz parte dos exclusivíssimos eleitos nomeados para os prémios GOURMAND BEST OF THE WORLD, com os 2 volumes da sua História dos Paladares I - Sedução e II - Perdição (o III - Redenção sairá este ano). 

É uma honra para Portugal estar no TOP 3 do maior Concurso Mundial de Livros de Gastronomia, entre 100000 livros de 227 países (o maior número de concorrentes desde o início do concurso, em 1995, devido à pandemia). 

 A cerimónia da entrega dos prémios (considerados os Óscares da Gastronomia) terá lugar em Umeá, na Suécia, no dia 4 de Junho, às 16.30 h, durante o Simpósio da Gastronomia Mundial.

26/02/2022

Gourmand World Awards for Deana Barroqueiro

 Deana Barroqueiro Nominated for Prestigious International Awards 

By: Prime Books 

 História dos Paladares I – Sedução and História dos Paladares II – Perdição (History of Taste I – Seduction and History of Taste II - Perdition), by Deana Barroqueiro. 

Prime Books is pleased to announce that one of our authors have been nominated for the prestigious Gourmand International's Best in the World cookbook awards with winners to be announced in 2022 in Paris. 

Author Deana Barroqueiro and Editor, J. Cancella de Abreu, were selected for recently released, História dos Paladares I and II and will represent Portugal in two categories: "Series" and "Culinary History." 

 Edouard Cointreau, Founder and President of the Gourmand Awards stated: "The selection of the Gourmand Awards give an overview of the best around the world. There is approximately 1% chance to be selected on this Gourmand Awards list!... This year there were 1558 selections from 227 countries and regions," explained Cointreau, "It is the maximum we have ever had. With the pandemic, people are coming back to cooking and reading. Authors and publishers are responding to the demand in quantity and quality. 


 When we started 26 years ago, there were only 25,000 cookbooks or food writing per year. In total, there are now over 100,000 food and drink culture books and documents every year, in print or digital, free or paid, with our without ISBN." 

 "I am humbled and honored," said Deana Barroqueiro. "Not only that this is my first book about culinary and gastronomy, but that writing about the historic evolution of the culinary world, which took me seven years of hard work in researching and writing, were recognized by the Gourmand World Awards.

25/01/2022

Palavras de Bolso

Palavras de Bolso: 'O Cometa - uma aventura impossível', de Deana Barroqueiro. Música:'Requiem em Ré menor, Op.48, 'Introit' e 'In Paradisum', de Gabriel Fauré, por Orch

23/01/2022

De Rerum Natura: A História dos Paladares ou Saberes e Sabores

CRÍTICA  À HISTÓRIA DOS PALADARES - II PERDIÇÃO
por Carlos Fiolhais

De Rerum Natura: A História dos Paladares ou Saberes e Sabores:   Meu artigo mais recente no As Artes entre as Letras: Saiu no final de 2021, do prelo da Prime Books, o segundo volume da monumental tril...

13/12/2021

NOMEADOS PARA OS WORLD COOKBOOK AWARDS

         UMA ÓPTIMA PRENDA PARA O NATAL

Há aproximadamente 1% de hipóteses de ser seleccionado nesta lista dos Prémios Gourmand! 


Os 2 volumes da  História dos Paladares, I - Sedução e II - Perdição, de Deana Barroqueiro, foram nomeados para duas das principais categorias dos Gourmand World Cookbook Awards (os óscares dos livros de culinária), entre 227 países: a das Séries (são 2 volumes de uma trilogia) e a da História da Culinária
A autora está felicíssima, pois, mesmo que não ganhe porque a concorrência é de peso, o facto de a sua obra ter sido nomeada entre tantos países e fazer parte do 1%  que entra na lista de nomeações destes prémios, já a deixou maravilhada. A História dos Paladares I - Sedução já tinha sido galardoada com o Prémio Internacional da Literatura Gastronómica 2021, pela Académie Internationale de La Gastronomie, sendo ainda considerado pela crítica como o melhor livro de Gastronomia deste ano.

B10 SERIES 

• Argentina - Primi Piatti, Deborah Stofenmacher, Photos Lucia Oblak (Serie Libros Cocina Deb Stofenmacher) 
 • Australia - Cooking with the Wiggles (Are Media) 
 • Austria - Die Weltkuche zu Gast in Ikarus, Band 7, Marin Klein (Pantauro) 
• France - A Gascon Year, Kate Hill, Elaine Tin Nyo (Maiden France Press) 
• Germany - 100 Mal Gote, Helmut Gote (Lempertz ) Thermomix Series • Hungary - Bea Konyhaja 3, Bea Gaspar (Boook) 
Portugal - Historia dos Paladares, Deanna Barroqueiro (Prime Books) 
• South Africa - A Handful of Earth, Plant-Based, Sophia Lindop 
• South Korea - Garu Haru 
• Sweden - Öländska Gårdsbutiker v Kafeer, Ann-Charlotte Kägerlind (Tottie Media) 
• UK - Lonely Planet Food: Italy, Japan, Vietnam 

D05 CULINARY HISTORY 

• Austria - Austria’s Imperial Cuisine, Hubert Krenn, Photos Emma Braun (Krenn) 
• Bulgaria - Rebellious cooks & recipes writing in communist Bulgaria, Albena Shkodriva, Amy Bentley, Peter Scholliers (Bloomsbury Academic) 
• China - The Imperial Palace Banquets, Yuan Hongqi, Gu Yuliang (CIP) ISBN 9787122376671 
• France - Histoire de l’ alimentation, Gilles Fumey (PUF - Que sais-je?) • Mexico - Hidalgo a través de su cocina,MaríaSaldaña,RaúlGuerrero (MilenioAgenciaPromotora dePublicaciones) 
• Palestine - The Lost Orchard, Palestinian Arab Citrus Industry 1850-1950, Mustafa Kahba, Nahum Karlinsky (University Syracuse USA) 
• Portugal - Historia dos Paladares, Deanna Barroqueiro (Prime Books) 
• Singapore - Singapore Culinary History, Vincent A. Gabriel 
• Slovenia - Foods of Time, Times for food, Janez Bogataj, Igor Jagodic, Luka Jzersek, Ana Dustersic (Ljubljana Castle) 
• Spain - El acido en la cocina clasica espanola, Francisco Abad Alegria (Letra Minuscula) 
• Sri Lanka - Ivilly Pevilly, Asiff Hussein (Neptune Publications) 
• Sweden - Militär Recept Samling, Foreword: Ingvar Gustafsson (Pennan & Svärdet) 

CULTURA ALIMENTAR 2021 
NOMEADOS PARA EVENTO GOURMAND AWARDS EM 2022 

O prazo para os Gourmand Awards 2022 foi 15 de Novembro de 2021. Esta lista final inclui os nomeados para o evento de entrega de prémios Best in the World de 2022. Cada lista incorpora todos os nomeados das listas anteriores de 2021. Aqui estão os vencedores da competição do país. Representarão o seu país. Há apenas um livro por país em cada categoria. 

O grande objectivo desta lista é ajudar a promoção dos nomeados com os meios de comunicação o mais cedo possível após a publicação dos livros. Para o efeito, os nomeados já têm direito a certificados e autocolantes vencedores de prémios Gourmand digital. 

Existem 1558 selecções de 227 países e regiões. É o máximo que já tivemos. Existem 1393 para cultura alimentar e 165 para a Cultura da Bebida. Inclui 275 documentos gratuitos, seleccionados pela sua qualidade e importância, de milhares disponíveis, com downloads gratuitos na internet. As Nações Unidas, FAO, PAM, UNESCO são os maiores editores desses documentos gratuitos. Temos mais livros participantes. É sempre gratuito e aberto a todos para participar, grande ou pequeno, editor comercial ou instituição ou auto-publicação.

No ano passado já tinha registado um aumento de 20%. Com a pandemia, as pessoas estão voltando a cozinhar e a ler. Os autores e editores estão a responder à procura em quantidade e qualidade. Ainda mais significativo é que o aumento é mundial. A ascensão na América Latina e em África é espectacular. A pandemia é global, muda comportamentos em todo o lado. Mais livros de comida são publicados em todo o mundo, a cultura alimentar está a tornar-se essencial. 

A selecção dos Gourmand Awards dá uma visão geral dos melhores do mundo

O tamanho desse universo é difícil de prever de cada país. No total, estimamos que existam actualmente mais de 100.000 livros e documentos de cultura de alimentos e bebidas todos os anos, impressos ou digitais, gratuitos ou pagos, com ou sem ISBN. Eram cerca de 25.000 quando começámos há 26 anos, com muito menos digital ou grátis. 

Há aproximadamente 1% de hipóteses de ser seleccionado nesta lista dos Prémios Gourmand! 
 
Edouard Cointreau 
 Fundador e Presidente 
 Prémios Gourmand 

28/11/2021

UM HOTEL A EVITAR: VILA GALÉ DE ALTER DO CHÃO

 HOTEL VILA GALÉ COCOLLECTION ALTER REAL é de evitar, porque cobram muito a troco de um péssimo serviço! 

A propósito de Gastronomia e de Turismo, não se justifica que certos hotéis se apresentem como sendo de 4 estrelas e não apresentam a qualidade que essa categoria exige. É o caso do HOTEL VILA GALÉ COCOLLECTION ALTER REAL, um nome com tanta prosápia, parecia anunciar uma óptima estadia. 

Pois desenganem-se e, se lá forem, preparem-se para comerem pouco e mal, quer ao pequeno almoço, quer ao almoço (e presumo que o jantar será mais do mesmo). Além de terem muito poucos funcionários e, portanto, um serviço de mesas lentíssimo, a comida é escassa - um cozido, prato único, numa mesa de 10 pessoas, nem sequer deu para que cada um provasse um pedaço de cada tipo de carne, sendo para mais uns pedaços minúsculos. 

No almoço para a Confraria Gastronómica do Alentejo, com 225 pessoas (a 35 euros cada uma), tiveram um belíssimo lucro e serviram-nos miseravelmente. No pequeno almoço de buffet (e também no almoço servido à mesa) quando acabava um dos produtos ou pratos expostos, já não era substituído, portanto quem chega mais tarde pouca variedade encontra... 

As sobremesas eram escassas e pouco ou nada tinham a ver com a região. Muito pior que qualquer hotel de 3 estrelas, onde já tenho comido maravilhosamente. Foi verdadeiramente mau, sendo isto da responsabilidade do Director do Hotel e do seu Chef (o "arroz amarelo", especialidade de Alter do Chão, era uma coisa requentada, de gosto horrível, que ninguém comeu). 

Acrescento que, quanto às instalações, que eram a Caudelaria Real, estão a deixar degradar os belos edifícios (as casas de banho do piso principal, nem fechos tinham nas portas das retretes; na casa de banho minúscula do meu quarto, bem pequeno (o roupeiro nem espaço tinha para pendurar calças, só dava para roupa curta), o tampo da sanita estava estragado). 

Outra coisa que correu pessimamente, para muita gente: o hotel é dificílimo de se encontrar, só com as coordenadas do GPS, porque não tem qualquer sinalix«zação desde o centro de Alter do Chão, e fica numa quinta no meio de nada, de um caminho térreo de cabras. O portão da quinta achava-se fechado iluminado por 2 pequenas luzes (como o jardim de uma casa), pois acabámos per chegar de noite. Andámos 2 h. à procura do hotel, eles não atenderam o telefone para pedirmos indicações e, dentro da quinta, também não há sinalização e tem de se rodar bastante até ver o hotel, tendo ainda o inconveniente de haver 2 edifícios com quartos, sendo um deles bem longe da recepção. 


 Foi uma péssima experiência e um hotel a que não voltarei. Procurem outros hotéis da zona, que decerto encontraram melhor, mesmo nos de mais baixa categoria.

27/10/2021

CRÍTICA DE VIRGÍLIO NOGUEIRO GOMES

 HISTÓRIA DOS PALADARES II - PERDIÇÃO 

pelo gastrónomo Virgílio Nogueiro Gomes

«Chegou! Exclamei de imediato quando me bateram à porta para entregar este livro que tive a oportunidade de ler de forma repetida. Pois, a autora tinha-me pedido para escrever o «Prefácio». Aqui estou, suspeito que sou, a fazer o elogio do livro e da sua autora. Para lerem o que escrevi para o primeiro volume é só clicar AQUI

Permito-me transcrever partes do prefácio: 

Da sua «Carta o Leitor» podemos ler o que sintetiza bem este livro: «Ao volume da Perdição, interessa menos a satisfação das carências alimentares e o acto de comer para sobreviver do que a culinária como conceito estético e, sobretudo, a gastronomia, enquanto ramo do saber elevado à categoria de arte, portanto, produto de civilização. … procurei explorar o lado simbólico, ideológico e artístico da alimentação, condimentando-o com o sal e pimenta das minhas memórias, emoções e paixões.» 

A mim apete-me escrever que vai muito para além do sal e da pimenta, e acrescenta, de facto, com tantas especiarias da pimenta à noz-moscada, e das ervas aromáticas do coentro ao alecrim. A sua escrita é muito pessoal, e muito completa! 

Com este livro a autora dá a volta ao mundo e à sua história utilizando sempre títulos e subtítulos a despertar a curiosidade. Andando pelo oriente e descobrir o paralelismo entre as nossas ricas e valorosas sopas-secas e a «Sopa Seca de Macau». 

A feliz e especial escolha de títulos e subtítulos é uma permanente e arrojada descoberta. Por exemplo com o título de «Paladares Místicos» um subtítulo que parece uma proposta de reflexão: «O milagre é acreditar nele». Ora um tema que continua a despertar muitas discussões, a começar pelo conceito de pecado, e depois a complexidade da resolução. A fé ou a crença de acreditar parece ser o melhor remédio…

 Ou os «Paladares Virulentos» onde se podem imaginar tantas mortes acidentais, e outras programadas da História, dando-nos de seguida uma atrevida receita de «Amanitas com Ovos de Codorniz Escalfados», seguramente para não morrer, mas consolar de prazer. 

A autora, com o seu estilo próprio, faz-nos viajar em permanência. Vai ao passado e regressa num ápice à realidade. Está em Portugal como rapidamente está em qualquer parte do mundo. A dimensão dos seus registos em relação à alimentação é invulgar. 

Soube, entretanto, que haverá um terceiro volume, para nosso contentamento e aprendizado. A minha curiosidade está já desperta para o novo e terceiro volume. Será inquestionável o valor da obra no seu todo. Também por isso temos que dizer à autora, e proclamar: BEM HAJA! Este é um livro que seguramente recomendarei aos meus alunos.



HISTÓRIA DOS PALADARES II - PERDIÇÃO

 O 2º Volume da HISTÓRIA DOS PALADARES II - PERDIÇÃO já se encontra à venda on-line no site da PRIME BOOKS, com desconto e oferta dos portes para Portugal e ilhas. Assim como nas livrarias por todo o país. Ver mais pormenores AQUI: https://www.primebooks.pt/autor/deana-barroqueiro

ÍNDICES DOS 2 VOLUMES

VOLUME I - SEDUÇÃO: Vencedor do Prix de la Littérature Gastronomique 2021, atribuído pela Académie Internationale de la Gastronomie (Paris) e considerado O Melhor Livro de Gastronomia de 2020

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