28/08/2015

No rasto de Fernão Mendes Pinto - I


Crónica Primeira

Sabei, meus caríssimos leitores e leitoras, que me sinto muito obrigada pelas inúmeras mercês e favores com que sempre me haveis agraciado – encorajando-me com boas palavras, lendo e louvando todas as obras que tenho escrito sobre os navegadores e viajantes portugueses, os primeiros europeus que descobriram mundos até então encobertos e ignorados pelas arrogantes e ricas nações da Europa.

É meu dever mostrar-vos gratidão por meio da minha escrita, pois só nela vivo com a mente, a alma e o coração! Tentarei partilhar convosco as minhas impressões do muito que vir, ouvir, cheirar, tocar e degustar, pelos mares da Pestana do Mundo, com a embaixada da nobilíssima Academia de Artes e Letras – CNC, aos reinos de Pegu, Bramá, Arracão, Sirião, Sião e Angkor.