03/03/2014

Guiné Equatorial, país de Língua Portuguesa???

 A língua que  a Guiné Equatorial fala e que a faz ser aceite pela CPLP - Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, não é o idioma de Camões, é tão só o do Petróleo ou do Dinheiro, que apaga todas as nódoas da corrupção, da tirania, do atropelo dos mais básicos direitos humanos.

Em 2010, a diplomacia portuguesa rejeitou a adesão imediata à CPLP por parte da Guiné Equatorial, governada há 31 anos pelo ditador Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, e impôs um processo de entrada na Comunidade Países de Língua Portuguesa semelhante ao da União Europeia.

Agora, em 2014, o actual governo português, que se tem empenhado na destruição da nossa Língua, acode subserviente, ao cheiro de futuros negócios, a dar o seu aval a uma "golpaça" de Teodoro Obiang, e  fazer entrar pelas portas dos fundos da Europa (aquilo em que se tornou o nosso país), o mais execrável de todos os ditadores africanos. A adesão desta ditadura sangrenta foi sistematicamente repudiada nas cimeiras de Luanda e de Maputo, nos últimos anos, por se considerar que o país não cumpria os requisitos necessários. pelas outras nações africanas de Língua Portuguesa... que agora já estão dispostos a aceitá-lo, depois de algumas operações de cosmética.

Assim, a  suspensão da pena de morte, que entrou em vigor só há poucos dias na Guiné Equatorial, conclui o roteiro exigido pela Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) para a adesão deste país de língua espanhola ao bloco lusófono, pedida em 2010.  Vergonhoso!

Governo corta subsidios a crianças com deficiência - País - Notícias - RTP

Quando falam em nome dos Portugueses, Passos Coelho e os seus governantes falam de quem?

Seguramente não do povo português que juraram defender e proteger, mas que arruinam e lançam no desemprego e na pobreza.

Falam certa e exclusivamente em nome da sua clique de políticos oportunistas, defensores dos grandes interesses económicos que servem, usando os seus cargos como trampolim para futuras carreiras em empresas privadas (que favoreceram durante os seus mandatos), criando uma rede de ligações e influências proveitosas não para o país, mas para benefício próprio.

Vejam o regresso de Miguel Relvas (o "facilitador de negócios" por excelência, um "titulo" que parece remeter para a nomenclatura mafiosa), que na sua conduta passada mostrou tudo aquilo que de pior se pode fazer em política. Troçam de nós, pelos vistos, impunemente!

Até quando iremos suportar estas afrontas? Haverá quem, de entre os portugueses honrados e com ética, que vote nesta gente que atraiçoa a pátria, o povo e até os seus próprios eleitores? Quero acreditar que não!
   

Este caso já motivou mais de 400 queixas ao provedor de Justiça.
O Sexta às Nove investigou e descobriu que o governo está a cortar o subsídio de educação especial a crianças com deficiência. Nas dezenas de casos a que tivemos acessos constatámos que há pareceres
das escolas a pôr em causa decisões médicas.


Sessenta clínicos que acompanham crianças com deficiência deram voz à revolta e queixaram-se à Ordem dos Médicos.  O bastonário, chocado, admite enviar a queixa para o ministério público por entender que pode estar em causa um crime de usurpação de funções, posto em prática por funcionários mandatados pelo governo. 


O agora ministro da Segurança social recusou dar-nos uma entrevista mas há três anos, Pedro Mota Soares, então deputado da oposição, criticava o governo socialista pelos atrasos na atribuição do subsídio que agora está ele a cortar. 


Os casos que se seguem são de crianças com deficiência provenientes de agregados familiares pobres ou muito pobres.