27/10/2013

Segredos da Descoberta da Austrália pelos Portugueses

Mais um livro sobre a possibilidade, que para muitos certeza, da Descoberta da Austrália pelos Portugueses. Quem leu o meu último romance - O Corsário dos Sete Mares - lá encontrou, embora de forma ficcionada, a maioria dos argumentos e provas a favor desta teoria. Mesmo para quem não tenha estudado este assunto, pode acreditar que os Portugueses não tivessem visto e explorado as costas da Austrália, quando descobriram e desembarcaram em todas as ilhas junto a essas costas, incluindo Timor e Papua, tinham bases comerciais nos arquipélagos de Banda e Molucas, de onde partiam para mercadejar com os indígenas?
Segredos da Descoberta da Austrália pelos Portugueses

Segredos da Descoberta da Austrália pelos Portugueses

Rainer Daehnhardt


NOVAS REVELAÇÕES COMPROVAM A PRESENÇA DE NAVEGADORES PORTUGUESES NA AUSTRÁLIA MAIS DE 200 ANOS ANTES DA COROA INGLESA Baseando-se em dois mapas de 1547 recentemente descobertos numa biblioteca em Los Angeles, nos Estados Unidos, os autores defendem a hipótese, solidamente sustentada pela cartografia quinhentista e pela toponímia, da descoberta da Austrália e, muito provavelmente, da Nova Zelândia, pelos navegadores portugueses.

Apesar desta teoria ser já defendida por alguns investigadores escoceses e ingleses desde o séc. XVIII, a presente obra revela novos dados que fortalecem e clarificam a descoberta portuguesa, que terá ocorrido mais de dois séculos antes do Capitão James Cook reclamar, em 1770, a posse do vasto território australiano para a coroa inglesa. Esta obra inclui uma ampla quantidade de antigos mapas, dos quais se destaca um, de 1598, de origem inglesa - aqui reproduzido a cores - contendo informações inéditas que revelam ser uma cópia de portulanos portugueses anteriores.

Infelizmente, os mapas secretos lusos não chegaram até aos nossos dias porque, muito provavelmente, foram ocultados ou destruídos pela coroa portuguesa, que quis manter afastados os seus rivais, particularmente os espanhóis. Todas estas descobertas, para além de revelarem informações inéditas sobre a verdadeira amplitude dos Descobrimentos Portugueses, revelam a importância dada pela cartografia lusa ao Extremo Oriente.

PARA ALÉM DA HISTÓRIA OFICIAL DOS DESCOBRIMENTOS PORTUGUESES, EXISTE UMA HISTÓRIA SECRETA, ONDE PROLIFERAM AS RIVALIDADES, OS SEGREDOS DA COROA E AS ESTRATÉGIAS POLÍTICAS Inclui Reprodução a Cores de um Mapa Inédito da Austrália do Séc. XVI

23/10/2013

Os ovários e os testí­culos sauditas

Segundo um dos religiosos conservadores mais importantes da Arábia Saudita, de seu nome Saleh Saad al-Lochaidn, a condução de automóveis por parte das mulheres pode danificar-lhes os ovários.
Vale a pena ler o que este teólogo escreveu, tendo em conta a densidade do saber do nosso religioso... "Se uma mulher conduz um carro que seja absolutamente necessário pode sofrer consequências psicológicas negativas, já que existem estudos médicos fisiológicos que demonstram que a condução afeta automaticamente os ovários e pressiona a pélvis para cima... Por isso achamos que aquelas que conduzem habitualmente têm crianças com problemas clínicos de diferentes níveis...", assegurou numa entrevista à publicação digital Sabq.org.

A notícia, transcrita de um jornal marroquino, dá muito que pensar.
Se um homem tiver de conduzir um carro de modo imperativamente, pensando bem face a este estudo científico, pode sofrer consequências psicológicas negativas, já que a condução pode afetar automaticamente os testículos e pressionar a pélvis para cima. É que não há dúvidas que a condução masculina implica que os testículos sejam em maior ou menor grau constrangidos contra o banco onde jaz o traseiro.

Sem ser médico, mas do que resulta da chamada experiência comum, os homens a conduzir para além do traseiro "sentam" os testículos no banco.
Ora cabe perguntar se o que sucede na Arábia Saudita por causa dos ovários não poderá estar a suceder na Europa em todas as crianças que apresentam problemas negativos já não por causa não da condução das mulheres, mas sim de tal pressão nos testículos dos homens.
Na Arábia Saudita só os homens podem conduzir. A proibição das mulheres conduzirem resulta de fatwas (éditos) dos religiosos que são para cumprir.

Além de não serem de descartar outros esclarecimentos científicos deste religioso acerca das razões pelas quais as mulheres precisam de uma autorização por escrito do marido, ou do pai, ou do irmão ou mesmo do filho para sair ou até submeterem-se a operações cirúrgicas.
Não há dúvidas que a atenção que merecem as mulheres na Arábia Saudita, esse grande aliado ocidental, é de tal monta que elas mobilizam maridos, pais, irmãos ou filhos para que eles possam decidir magnanimamente se a esposa, a filha, a irmã ou a mãe pode ser sujeita a uma intervenção cirúrgica. Coisa que ela nunca poderá decidir ,apesar do Concílio de Trento no século XIV da era cristã.
Os pais, os filhos, os irmãos não precisam de mobilizar a opinião da esposa, das mães ou pais, ou das irmãs para dar autorização àqueles seres humanos do género masculino.
Repare-se na nobreza de raciocínio: estes homens conduzem sem sentirem o peso dos testículos porque o que os preocupa não são os testículos exteriores ao corpo humano, mas sim os ovários escondidos dentro do corpo feminino.

As coisas valem o que valem. E do ponto de vista de uma sociedade que se funda em pressupostos como este não pode haver dúvidas do seu grau de iniquidade e de violência por tratar as mulheres sauditas como sendo seres menores, a ponto de uma mãe ter de pedir autorização a um filho para sair, andar na rua ou submeter-se a uma intervenção cirúrgica.

A Arábia Saudita está colada à Síria, que tem dentro dela milhares de combatentes que se orientam por estes princípios brutais e obscurantistas.
Os que já visitaram a Síria e viram as mulheres sírias conduzir poderão imaginar, caso vençam estes rebeldes, o retrocesso baseado na necessidade de proteger os ovários das mulheres sírias... Permitindo todo o tipo de atropelos aos direitos humanos? O que se seguirá? Decapitações à sexta? Chicotadas todos os dias? Entrada sem qualquer mandado em casa de quem quer que seja, menos da família real, para averiguar se naquela casa impera o vício? Ai os ovários. E os testículos!!!

Mas há também boas notícias porque a Terra, apesar da família saudita real, movimenta-se: pela primeira vez na Arábia Saudita foi permitido às mulheres serem advogadas. Já há quatro mulheres advogadas...

Domingos Lopes (Advogado)

18/10/2013

O que dizem os meus leitores

Esta rubrica (em título), do meu blogue Conversa com os Leitores, foi criada para eu poder comunicar com quem não tem Facebook, uma rede que utilizo diariamente, em detrimento do blogue, porque a troca de mensagens é rapidíssima e, portanto, mais fácil para estabelecer um diálogo quase instantâneo com os nossos interlocutores.
"O que dizem os meus leitores" é o lugar privilegiado para me escreverem as suas impressões e as suas críticas, fazerem perguntas ou pedirem esclarecimentos sobre os meus romances, permitindo-me assim reflectir sobre o meu trabalho para tentar escrever cada vez melhor.
Se a mensagem chega por e-mail, peço ao seu autor licença para a publicar neste espaço e, assim,  partilhá-la convosco, meus amigos na escrita e na vida. Como esta que recebi ontem do leitor João Ribeiro e me encantou:

"Olá,

Venho por este meio, simultaneamente, felicitá-la e agradecer-lhe  pelo seguinte motivo. Ter escrito "D. Sebastião e o vidente". Estou a menos de dez capítulos de acabar a obra. Adorei. A história é já por si trágica e apaixonante mas a sua escrita faz-nos estar presentes no momento, obrigado por isso. Cada página que leio transporta-me para a realidade do que aconteceu.
Não consigo no entanto, perder a esperança que talvez, afinal, tudo irá correr bem e que nós ganhámos a batalha, que o desastre de Alcácer Quibir nunca aconteceu.... Que vou ler um capítulo que explica a verdade em que saímos vitoriosos da batalha... Sou assim, vivo a vida entre o real e o fantasioso.
Não conte a ninguém mas provavelmente vou chorar  quando acabar o livro. Fico sempre sensibilizado com as desventuras deste nosso maravilhoso País. Não fosse os grandiosos feitos que alcançámos andaria sempre deprimido. Não fosse isso e o facto de acreditar, acreditar sempre que nos vamos levantar e seremos melhores do que alguma vez fomos.
Mais do que a felicidade que desejo para mim, para os meus ou mesmo para o mundo desejo acima de tudo, Portugal.
Tudo de bom para si Deana.

Do leitor,
João Ribeiro"

07/10/2013

Pacheco Pereira na Quadratura do Círculo (12-09-2013)

Não deixem de ouvir esta crítica lúcida, de um homem inteligente e decente, qualidades cada vez mais raras entre os políticos .

E neste momento Pacheco Pereira ainda não sabia dos cortes das pensões de viuvez (de sobrevivência).

A propósito dos comentadores da TV, a sua crítica assenta como uma luva à parelha histriónica Judite de Sousa/Marcelo Rebelo que falam da crise que esmaga os portugueses mais desprotegidos  com tal ligeireza e falta de sensibilidade, como se comentassem um "fait divers" ou uma telenovela. Porque a crise passa-lhes ao largo, eles estão a salvo nos respectivos poleiros...  Faço minhas as palavras de Pacheco Pereira:
Sinto-me mal neste país que amo.


04/10/2013

Hiroshima Nuclear (atomic) Bomb - USA attack on Japan (1945)

Antecedentes à rendição do Japão: as bombas atómicas lançadas, um mês antes, pelos americanos em Hiroshima e Nagasaki: Recriação segundo testemunhos dos sobreviventes (inglês).



Imagens autênticas, sem palavras:

Japanese Sign Final Surrender 日本の降伏

Efeméride histórica, de repercussão mundial, sobretudo no Ocidente, comemorada há dias:

A Rendição do Japão em 02 de Setembro de 1945

Um tesouro histórico tornado público. Este é o filme feito durante a cerimónia de rendição do Japão ao General Douglas McArthur a bordo do couraçado Missouri, na baía de Tóquio, em 02 de setembro de 1945. O público em geral teve acesso apenas às fotos tiradas na ocasião.

Lamento que não esteja legendado em português, mas, mesmo para quem não domine o inglês, as imagens falam por si

News reel of the surrender ceremony on board the USS Missouri in Tokyo Bay on September 2, 1945. Background music is "With Honour Crowned".