20/01/2016

Aniversário d'El-Rei D. Sebastião

Hoje, 20 de Janeiro, faz 562 anos que nasceu el-Rei D. Sebastião (1554-1578), na cidade de Lisboa. Este ano comemoro também o 10º aniversário da publicação do meu primeiro romance histórico de longo fôlego, precisamente, D. Sebastião e o Vidente. Em Março sairá uma nova edição, revista e melhorada, com a chancela da Casa das Letras/Leya.
Deixo-vos aqui a minha Carta ao Leitor(a), que, como sempre, me permite manter com quem me lê uma conversa de amigos.







19/01/2016

Try Art – Viagens com História e Artes é o novo conceito da Tryvel

É com imenso prazer e grande expectativa que vou participar neste fantástico projecto!

David Coelho, o criador  da Tryvel

A agência de viagens Tryvel, com escritórios em Lisboa e no Porto, acaba de apresentar o seu novo projecto, a Try Art dedicada a viagens culturais temáticas, sejam ao nível da História, sejam relacionadas com as mais diversas artes.
Este projecto destina-se a itinerários mais culturais, mas com carácter científico e todos os itinerários serão acompanhados por um especialista de uma determinada área, e a viagem será sobre a temática que esse especialista desenvolverá. Estão a trabalhar neste novo projecto da Tryvel vários escritores, historiadores de arte, especialistas em música, jornalistas, arqueólogos, antropólogos e cineastas. A ideia é, pegando nos destinos, apesar de conhecidos, mostrar-lhes numa perspectiva diferente, diversificando o foco de interesse e procurando novas áreas de conhecimento.

O catálogo vai estar disponível já no início do mês de Fevereiro. Do conjunto de viagens programadas ao longo do ano de 2016, destacam-se em Junho, “Os Caminhos de Santiago”, com o historiador Joel Cleto, “A Viagem à Rússia do Dr. Anastácio Gonçalves”, com a historiadora de arte Ana Mântua, ou os “BBC Prons – Londres Musical”, com André Cunha Leal, em Agosto.
“O Egipto na Europa” – França e Itália, com o egiptólogo Luís Manuel de Araújo, em Agosto, “As Flores de Lótus” – Japão, com o jornalista e escritor José Rodrigues dos Santos, em Setembro, “Algarve D’Além Mar” – Marrocos, com o professor catedrático João Paulo Oliveira e Costa, em Abril, “Terra dos Deuses, Pátria dos Heróis” – Grécia, em Setembro, com o arqueólogo Álvaro Figueiredo, “Missões Jesuitas” – Brasil, Paraguai e Argentina, em Setembro, com o Padre João Vila-Chã, também em Setembro, e “Corsário dos 7 Mares” – Malásia, Indonésia e Timor, com a escritora e romancista histórica, Deana Barroqueiro, em Outubro, são apenas algumas da vasta proposta da Tryvel.

De acordo com o director da Tryvel, que apresentou este novo conceito aos seus clientes, durante uma viagem que os levou à cidade do Porto, “Learn, Explore and Try” é “o nosso desafio para quem procura conciliar o prazer de viajar com enriquecimento cultural pessoal”.

05/01/2016

O estranho caso do sumiço dos livreiros

Hong Kong 

As autoridades da vizinha Região Administrativa Especial querem saber se algum dos cinco livreiros desaparecidos foi detido pelas autoridades do Continente. O caso continua a incendiar os ânimos na antiga colónia britânica.
O secretário para a Segurança em exercício da vizinha Região Administrativa Especial de Hong Kong, Jonh Lee Ka-chiu, garante que as forças de segurança da antiga colónia britânica está a conduzir uma investigação “aprofundada e profissional”, com o objectivo de esclarecer o desaparecimento de Lee Bo, o responsável pela livraria de Hong Kong cujo paradeiro é desconhecido desde meados da semana passada.
A polícia da RAEHK visualizou as imagens das câmaras de vigilância instaladas na zona da livraria onde Lee foi visto pelo última vez. As autoridades da antiga colónia britânica interrogou ainda as últimas pessoas com as quais o livreiro contactou: “Através de um mecanismo estabelecido, a polícia de Hong Kong pode apresentar questões às agências de aplicação da lei do interior da China sobre se houve pessoas de Hong Kong que foram detidas” , afirmou o mesmo responsável. John Lee Ka-chiu garantiu ainda que as forças de segurança de Hong Kong já conduziram tais averiguações junto das autoridades do Continente: “A polícia de Hong Kong já fez isto (…) Estamos à espera de uma resposta”, garantiu o dirigente.
O desaparecimento de Lee Bo e de outros quatro livreiros associados à publicação de obras críticas do Partido Comunista tem desencadeado uma onda de revolta e preocupação face à suspeita de que foram ilegalmente detidos pelas autoridades da China.
Aproximadamente meia centena de pessoas, incluindo figuras públicas como deputados, manifestaram-se no domingo junto ao Gabinete de Ligação da República Popular da China em Hong Kong para exigir respostas sobre o paradeiro dos desaparecidos e pediram que os desaparecimentos sejam investigados.
O mais recente caso envolve Lee Bo, um dos responsáveis da livraria Causeway Books. No estabelecimento podem encontrar-se obras críticas do regime e do Partido Comunista chinês e, portanto, popular entre muitos turistas provenientes do interior da China, dado que lhes veem vedado o acesso a este tipo de leituras.
Lee Bo, de 65 anos, foi visto pela última vez na quarta-feira, dia 30 de Dezembro, no armazém da Mighty Current, a casa editora proprietária da livraria. O desaparecimento de Lee decorreu semanas depois de quatro dos seus associados terem desaparecido em circunstâncias idênticas.
Gui Minhai – que tem passaporte sueco e é dono da casa editora – desapareceu enquanto estava de férias na Tailândia em meados de Outubro. O mesmo aconteceu a três outros funcionários associados à livraria ou à editora :Lam Wing-kei, Lui Bo e Cheung Jiping.
A mulher de Lee Bo afirmou que o marido lhe telefonou a partir da cidade vizinha de Shenzhen na noite em que desapareceu, tendo-lhe dito que “estava a colaborar com a investigação” relativa aos colegas desaparecidos, e achou estranho que tenha falado em mandarim em vez de cantonês.
Os misteriosos desaparecimentos despertaram em Hong Kong o receio de que as autoridades do Continente tenham recorrido a agentes clandestinos e a métodos ilícitos para operar a detenção dos livreiros, o que constituiria uma grave violação do princípio “Um país, dois sistema”.
A ativista Agnes Chow, de 19 anos, do movimento estudantil ‘Scholarism’ – um dos grupos que participou nos protestos pró-democracia que tomaram as ruas de Hong Kong em Novembro de 2014 – publicou um vídeo apelando a uma maior cobertura por parte do caso dos cinco livreiros desaparecidos dos ‘media’ internacionais que se tornou viral.
A livraria Causeway Books, entretanto de portas fechadas, vende obras muito críticas do regime comunista, proibidas no interior da China.

Ponto Final | 5 de Janeiro de 2016 às 9:43 am | Categorias: