Finalmente em Portugal a apresentação da obra do investigador e escritor Eduardo Ribeiro, a cargo do Prof. Dr. Rui Manuel Loureiro. Uma sessão a não perder.
18 de Setembro, pelas 18 h.
na Delegação Económica e Comercial de Macau
Av. 5 de Outubro, nº 115 - r/chão
Lisboa
SINOPSE DO LIVRO
‘’Camões no Oriente’’ de Eduardo Ribeiro é um «contributo relevante para o conhecimento da vida de Camões nas partes do Oriente e para o conhecimento de alguns aspectos da sua obra poética escrita durante uns largos anos», segundo palavras de um emérito camonista em carta particular ao Autor.
Que continua: «o título não faz jus à amplitude da obra (…) porque as suas informações, reflexões e plausíveis conjecturas sobre Camões após o seu regresso a Lisboa, em 1570, em particular sobre a edição de Os Lusíadas, merecem leitura atenta».
Com efeito, a obra que ora apresentamos ao público é muito mais do que o título anuncia. O título, retirado do primeiro dos seis textos publicados (Roteiro Cronológico de Camões no Oriente), acompanha cronologicamente a vida do Poeta quinhentista desde a partida de Lisboa para a Índia em 1553, segue-lhe os passos em Goa (1553-1562), acompanha-o até Macau (1562-1564), faz com ele o regresso pelo Índico (Goa, 1565?-1567) e Moçambique (1568-1569) e, finalmente, analisa os últimos dez anos do Poeta no Reino (1570-1580).
Um acompanhar a par e passo dos últimos vinte e sete anos do Épico e Lírico, dessa figura ímpar das Letras Portuguesas, aqui revisitado mas sobretudo descoberto, num ‘’passeio prazenteiro e redentor pelo Camões que não nos foi mostrado e nunca revelado’’, em ‘’digressão não apenas pelo poeta mas pelo homem de combate e de cultura, o cidadão, o pinga-amor, o amador, o cientista, o homem liberto que Camões sempre foi, ainda que várias vezes preso, súbdito e obediente, soldado do império, amante da arte e dos sentidos, escravo do seu estro criador, um português de alma genuinamente lusa (…)’’ (Frederico Rato, Nota de Apresentação).
É esse Camões que Eduardo Ribeiro pacientemente estuda e investiga, recupera e trata, remoça e nos devolve, após trabalho de formiguinha talentosa, laboriosa e infatigável, em dádiva generosa’’) (idem).
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