- OS LIVROS SÃO VENDIDOS COMO DETERGENTES...
Entrevista feita por Mário Gonçalves para a Revista on-line
Livros & Leituras.
Ler AQUI.
- LETRAS, CHÁ E SIMPATIA, COM DEANA BARROQUEIRO
Entrevista feita por Carmo Vasconcelos, no Nº 2 da Revista on-line Eisfluências, para divulgação de autores de Língua Portuguesa.
Ler AQUI.
17/01/2010
Cartinha do Minho
Navegadora,
Um instante para o suspiro das palavras...
Só se abria aquela janela quando o Sol espontava na tília do jardim.
Era a hora afortunada e redonda, como as bolachas de aveia que saíam da boca do forno para a boca sôfrega do menino, que chegava da escola.
A mochila galopava dois degraus de cada vez, e ouvia-se a barafusta entre a lata dos lápis de cor e a colecção de berlindes. E os olhos do verde mais verde que a Primavera arranca à terra, inundavam de alegria o tricotar cinzento derramado no colo da avó. Os dedos bondosos e frios perdiam-se no labirinto de caracóis castanhos do menino, que lhe lembravam a mãe em tardes que a memória pescava, com o mar quase
sempre à beira dos olhos.
Logo vinha a sombra da tília. Ela dizia que era uma porta para um jardim subterrâneo de flores, que só se podiam ver se se piscasse três vezes. Ele dizia que eram asas de morcegão que a bengala podia espantar, como se fosse uma varinha de condão.
Depois, quando o depois do dia se escurece de noite a janela fechava-se, com um estalido de dedos, para a magia se arrastar pelos corredores do sono, dos dois.
O beijinho e o sorriso.
Isabel
Um instante para o suspiro das palavras...
Só se abria aquela janela quando o Sol espontava na tília do jardim.
Era a hora afortunada e redonda, como as bolachas de aveia que saíam da boca do forno para a boca sôfrega do menino, que chegava da escola.
A mochila galopava dois degraus de cada vez, e ouvia-se a barafusta entre a lata dos lápis de cor e a colecção de berlindes. E os olhos do verde mais verde que a Primavera arranca à terra, inundavam de alegria o tricotar cinzento derramado no colo da avó. Os dedos bondosos e frios perdiam-se no labirinto de caracóis castanhos do menino, que lhe lembravam a mãe em tardes que a memória pescava, com o mar quase
sempre à beira dos olhos.
Logo vinha a sombra da tília. Ela dizia que era uma porta para um jardim subterrâneo de flores, que só se podiam ver se se piscasse três vezes. Ele dizia que eram asas de morcegão que a bengala podia espantar, como se fosse uma varinha de condão.
Depois, quando o depois do dia se escurece de noite a janela fechava-se, com um estalido de dedos, para a magia se arrastar pelos corredores do sono, dos dois.
O beijinho e o sorriso.
Isabel
16/01/2010
Os números da Escrita
Leio, com um sorriso, as notícias do confronto entre as editoras Gradiva e Bertrand pelo lugar cimeiro de vendas dos seus "bestsellers", respectivamente, Fúria Divina, de José Rodrigues dos Santos e O Símbolo Perdido, de Dan Brown.
Os dois romances invadiram o mercado, disputando os melhores lugares nas livrarias e grandes superfícies (pagos pelas editoras), em pilhas e pirâmides que sufocavam as obras dos escritores não mediáticos. Em Outubro e Novembro entraram e mantiveram-se sempre no topo das vendas, em Dezembro já se amontoavam em pilhas mais ou menos imutáveis, escoando-se devagarinho.
A propósito deste sucesso, lembro-me de ter tido, na semana do Natal, no dia 21, uma experiência simultaneamente exultante e decepcionante: em todas as livrarias e espaços de venda de livros do Centro Comercial do Colombo não havia à venda UM ÚNICO exemplar do meu romance O Espião de D. João II. Resposta dos respectivos funcionários: tinham-se vendido todos e estavam pedidos mais para depois do Natal!
Seria intencional? Teriam as livrarias encomendado exemplares a mais dos bestsellers e, agora, procuravam "empurrá-los", junto com outros excedentes, aos compradores natalícios dos últimos dias que, pressionados pela necessidade, acabariam por levar estes em vez dos livros que buscavam?
Conheço mal a obra dos dois autores da disputa. Apenas li do americano O Código Da Vinci, que considerei um bom policial até ao último terço do livro, "atamancado" pelo autor, de qualquer maneira, talvez devido à dificuldade de dar um final verosímil a uma teoria fantasiosa que ele pretendia fazer passar por verdade histórica e assente em pesquisa de documentação séria, quando afinal partiu de textos apócrifos que a crítica esclarecida e os próprios autores dos textos falsos desmantelaram.
No entanto, como a receita pegou, Dan Brown passou a repeti-la nas obras seguintes (sobre isto falou Helena Barbas, na Fnac, como se pode ver no post Partilha com os Leitores), desmotivando-me da sua leitura, tal como a quase metade dos seus leitores, pelos números que foram fornecidos pelo DN e pelos comentários que tenho lido nos blogues.
Comprei o último livro de José Rodrigues dos Santos, mais para o ler como documento jornalístico do que como obra literária (que ainda não sei se é), dado que, por formação e experiência profissional de crítica de texto literário verso outros registos, não posso deixar de ver as diferenças entre eles, classificá-los e apreciá-los de modos distintos. Se Fúria Divina tiver qualidade literária, darei por bem empregue o tempo que roubei ao meu próprio trabalho para o ler e ficarei feliz por o seu autor ter batido Dan Brown.
Todavia, parece-me haver cada vez mais escrita jornalística (boa e má, como em todos os outros géneros) e menos Literatura. Autores que conseguem escrever muito e muito depressa, publicar grandes livros sobre os temas "na berra", com garantida visibilidade nos Media, impressionam-me, mas fazem-me desconfiar.
Talvez porque, como autora, além de procurar contar bem uma história e do cuidado com o pormenor na descrição dos ambientes - que é caraterística indispensável ao romance histórico -, sofro obsessivamente com a linguagem, a escolha e variedade do vocabulário, os diferentes tipos de registo e discurso, de acordo com as personagens e, sobretudo, a própria construção e estrutura do romance, a fim de não me repetir.
Procuro, assim, dar ao leitor algo de diferente, em cada livro, que é o meu modo de lhe agradecer a fidelidade com que me premeia. Mas isto dificilmente se consegue sem se empregar muito do nosso tempo, uma quase exclusiva dedicação, imenso trabalho e espírito de sacrifício.
Produtos instantâneos ou semi-instantâneos devem ser reservados ao domínio da culinária e doçaria, como os pudins Nestlé e as gelatinas Royal, porém, mesmo aí, eu não faço cedências e a minha cozinha há-de ser sempre feita de raiz, lenta, apurada e de cunho tradicional, mesmo que seja para um número restrito de comensais.
Os dois romances invadiram o mercado, disputando os melhores lugares nas livrarias e grandes superfícies (pagos pelas editoras), em pilhas e pirâmides que sufocavam as obras dos escritores não mediáticos. Em Outubro e Novembro entraram e mantiveram-se sempre no topo das vendas, em Dezembro já se amontoavam em pilhas mais ou menos imutáveis, escoando-se devagarinho.
A propósito deste sucesso, lembro-me de ter tido, na semana do Natal, no dia 21, uma experiência simultaneamente exultante e decepcionante: em todas as livrarias e espaços de venda de livros do Centro Comercial do Colombo não havia à venda UM ÚNICO exemplar do meu romance O Espião de D. João II. Resposta dos respectivos funcionários: tinham-se vendido todos e estavam pedidos mais para depois do Natal!
Seria intencional? Teriam as livrarias encomendado exemplares a mais dos bestsellers e, agora, procuravam "empurrá-los", junto com outros excedentes, aos compradores natalícios dos últimos dias que, pressionados pela necessidade, acabariam por levar estes em vez dos livros que buscavam?
Conheço mal a obra dos dois autores da disputa. Apenas li do americano O Código Da Vinci, que considerei um bom policial até ao último terço do livro, "atamancado" pelo autor, de qualquer maneira, talvez devido à dificuldade de dar um final verosímil a uma teoria fantasiosa que ele pretendia fazer passar por verdade histórica e assente em pesquisa de documentação séria, quando afinal partiu de textos apócrifos que a crítica esclarecida e os próprios autores dos textos falsos desmantelaram.
No entanto, como a receita pegou, Dan Brown passou a repeti-la nas obras seguintes (sobre isto falou Helena Barbas, na Fnac, como se pode ver no post Partilha com os Leitores), desmotivando-me da sua leitura, tal como a quase metade dos seus leitores, pelos números que foram fornecidos pelo DN e pelos comentários que tenho lido nos blogues.
Comprei o último livro de José Rodrigues dos Santos, mais para o ler como documento jornalístico do que como obra literária (que ainda não sei se é), dado que, por formação e experiência profissional de crítica de texto literário verso outros registos, não posso deixar de ver as diferenças entre eles, classificá-los e apreciá-los de modos distintos. Se Fúria Divina tiver qualidade literária, darei por bem empregue o tempo que roubei ao meu próprio trabalho para o ler e ficarei feliz por o seu autor ter batido Dan Brown.
Todavia, parece-me haver cada vez mais escrita jornalística (boa e má, como em todos os outros géneros) e menos Literatura. Autores que conseguem escrever muito e muito depressa, publicar grandes livros sobre os temas "na berra", com garantida visibilidade nos Media, impressionam-me, mas fazem-me desconfiar.
Talvez porque, como autora, além de procurar contar bem uma história e do cuidado com o pormenor na descrição dos ambientes - que é caraterística indispensável ao romance histórico -, sofro obsessivamente com a linguagem, a escolha e variedade do vocabulário, os diferentes tipos de registo e discurso, de acordo com as personagens e, sobretudo, a própria construção e estrutura do romance, a fim de não me repetir.
Procuro, assim, dar ao leitor algo de diferente, em cada livro, que é o meu modo de lhe agradecer a fidelidade com que me premeia. Mas isto dificilmente se consegue sem se empregar muito do nosso tempo, uma quase exclusiva dedicação, imenso trabalho e espírito de sacrifício.
Produtos instantâneos ou semi-instantâneos devem ser reservados ao domínio da culinária e doçaria, como os pudins Nestlé e as gelatinas Royal, porém, mesmo aí, eu não faço cedências e a minha cozinha há-de ser sempre feita de raiz, lenta, apurada e de cunho tradicional, mesmo que seja para um número restrito de comensais.
13/01/2010
Agenda Janeiro
20 de Janeiro, Quarta-feira, às 18.30 h.
Lisboa – Sociedade de Língua Portuguesa
Apresentação do romance O Espião de D. João II, pela Dra. Elsa Rodrigues dos Santos, Presidente da Sociedade de Língua Portuguesa.
Seguir-se-á uma conversa informal com os Leitores, a quem deixo o meu convite, para que me dêem o prazer da sua companhia, em especial a daqueles que ainda não tive oportunidade de conhecer ou ver em anteriores sessões.
Espero-vos na sede da SLP:
R. Mouzinho da Silveira, nº 23
Lisboa (Metro: Marquês de Pombal)
Lisboa – Sociedade de Língua Portuguesa
Apresentação do romance O Espião de D. João II, pela Dra. Elsa Rodrigues dos Santos, Presidente da Sociedade de Língua Portuguesa.
Seguir-se-á uma conversa informal com os Leitores, a quem deixo o meu convite, para que me dêem o prazer da sua companhia, em especial a daqueles que ainda não tive oportunidade de conhecer ou ver em anteriores sessões.
Espero-vos na sede da SLP:
R. Mouzinho da Silveira, nº 23
Lisboa (Metro: Marquês de Pombal)
08/01/2010
Desde o Minho... Ano Novo Estrelado
Navegadora,
Hoje a luz ténue da manhã trouxe-me, à ponta dos dedos, fantasias.
Um véu de chuva abicava a pele dela. Devagar, descia a rua, com o salto alto a tinir nas pedras e a saia preta com pintinhas brancas, roçagante nas nozes dos joelhos, que ele descascava com o miolo das mãos húmidas. Os dedos alados, voavam dos lábios para os bolsos e dos bolsos para o adeus. E nesses interiores nocturnos haviam restos de carmim e faúlhas que recolhiam nas bermas daquele palpitar. Eram felizes.
Conheceram-se no pousio do calendário, quando o sal dos olhos se dilui. Por detrás da vitrina, lá longe ele via entre os cumes, como se alourava a fogaça mais doce e gemiam remanescentes de água, nas nervuras da terra. Aurora, era o seu nome.
- A senhorita que deseja?
- Daquele tecido que está na montra.
- O das pintinhas?
- Esse mesmo.
A partir de então, dedos de alfaiate desabotoaram cada prímula que amanhecia. Devagar, foi talhada a vida com o ponto pé de flor do amor.
Até que um dia ela não veio e a vitrina estava deserta.
Um menino que apanhara um galho nos montes, lá longe, trotava pela rua que descia, quando caía neve como pintinhas no manto da noite, que emudecia.
Escuto Mahler, à procura do sonho perpétuo.
O beijinho e o sorriso, sempre. Muito obrigada, Navegadora, pelo carinho.
Isabel
Quem tem de agradecer sou eu, minha querida Poetisa Encoberta das Terras do Norte, pelo seu carinho e por estas esculturas de palavras que me permite partilhar com os meus leitores.
Escuto Bach, à procura de um Tempo Perdido para outro reencontro com a minha escrita.
Um beijo grande.
Hoje a luz ténue da manhã trouxe-me, à ponta dos dedos, fantasias.
Um véu de chuva abicava a pele dela. Devagar, descia a rua, com o salto alto a tinir nas pedras e a saia preta com pintinhas brancas, roçagante nas nozes dos joelhos, que ele descascava com o miolo das mãos húmidas. Os dedos alados, voavam dos lábios para os bolsos e dos bolsos para o adeus. E nesses interiores nocturnos haviam restos de carmim e faúlhas que recolhiam nas bermas daquele palpitar. Eram felizes.
Conheceram-se no pousio do calendário, quando o sal dos olhos se dilui. Por detrás da vitrina, lá longe ele via entre os cumes, como se alourava a fogaça mais doce e gemiam remanescentes de água, nas nervuras da terra. Aurora, era o seu nome.
- A senhorita que deseja?
- Daquele tecido que está na montra.
- O das pintinhas?
- Esse mesmo.
A partir de então, dedos de alfaiate desabotoaram cada prímula que amanhecia. Devagar, foi talhada a vida com o ponto pé de flor do amor.
Até que um dia ela não veio e a vitrina estava deserta.
Um menino que apanhara um galho nos montes, lá longe, trotava pela rua que descia, quando caía neve como pintinhas no manto da noite, que emudecia.
Escuto Mahler, à procura do sonho perpétuo.
O beijinho e o sorriso, sempre. Muito obrigada, Navegadora, pelo carinho.
Isabel
Quem tem de agradecer sou eu, minha querida Poetisa Encoberta das Terras do Norte, pelo seu carinho e por estas esculturas de palavras que me permite partilhar com os meus leitores.
Escuto Bach, à procura de um Tempo Perdido para outro reencontro com a minha escrita.
Um beijo grande.
07/01/2010
Um falso rastreio
Ao longo dos últimos anos temos sido massacrados com telefonemas de empresas a oferecer presentes, "gratuitamente e sem qualquer compromisso", de telemóveis, electrodomésticos e até viagens ao estrangeiro. Estas ofertas escondem sempre a venda de um determinado produto. Muita gente caiu no logro e aprendeu a lição.
Como estas campanhas de "ofertas" deixaram de surtir efeito, os vigaristas de Marketing pensaram noutro esquema para atrair potenciais clientes: o falso pretexto de um rastreio para prevenção de doenças cardiovasculares.
E eu, apesar da minha total recusa a estas campanhas por telefone, caí no logro, porque o "rastreio" me foi apresentado como uma campanha oficial de saúde - como tantas outras que o Estado promove -, para mais crédito ainda, estava sediada na Associação dos Deficientes das Forças Armadas, dizendo-me que era para ensinarem os sintomas e a prevenção dos AVC, fazerem medições de tensão e ritmo cardíaco, etc., etc. Chegaram ao requinte de prevenir que não devíamos comer meia-hora antes da marcação!
E assim, meus queridos leitores, eu e o meu marido caímos que nem uns patinhos e lá fomos, cheios de boa fé. O "rastreio" ou rasteira aos utentes era o negócio de colchões e cadeiras de massagens de 4.500 euros! Só não desarvorámos porta fora por pena da moça que nos atendia e estava apenas a fazer um trabalho de tarefeira, não sendo responsável pelos procedimentos quase fraudulentos da empresa que a contratou a prazo.
A moça até era simpática, fez-nos um questionário que deixámos a meio (porque acabámos por levar o caso para a paródia e respondemos tipo comédia nonsense), mediu-nos a tensão e o ritmo cardíaco, com esses aparelhinhos caseiros que se compram nos supermercados, e a massagem de demonstração da cadeira deu um certo gozo, mas, o que mais me irritou foi ter deixado de lanchar para ir, sem comer por medo de indigestão ou AVC, àquela sessão, onde esperei uma hora para ser atendida e me tentarem vender um colchão e uma cadeira de massagens.
Este rastreio começou na terça-feira e vai prolongar-se por mais de um mês. Homem prevenido vale por dois, por isso aqui vos deixo o meu aviso. Não me digam agora que a realidade é melhor do que a ficção! Eu continuo a preferir a ficção...
Como estas campanhas de "ofertas" deixaram de surtir efeito, os vigaristas de Marketing pensaram noutro esquema para atrair potenciais clientes: o falso pretexto de um rastreio para prevenção de doenças cardiovasculares.
E eu, apesar da minha total recusa a estas campanhas por telefone, caí no logro, porque o "rastreio" me foi apresentado como uma campanha oficial de saúde - como tantas outras que o Estado promove -, para mais crédito ainda, estava sediada na Associação dos Deficientes das Forças Armadas, dizendo-me que era para ensinarem os sintomas e a prevenção dos AVC, fazerem medições de tensão e ritmo cardíaco, etc., etc. Chegaram ao requinte de prevenir que não devíamos comer meia-hora antes da marcação!
E assim, meus queridos leitores, eu e o meu marido caímos que nem uns patinhos e lá fomos, cheios de boa fé. O "rastreio" ou rasteira aos utentes era o negócio de colchões e cadeiras de massagens de 4.500 euros! Só não desarvorámos porta fora por pena da moça que nos atendia e estava apenas a fazer um trabalho de tarefeira, não sendo responsável pelos procedimentos quase fraudulentos da empresa que a contratou a prazo.
A moça até era simpática, fez-nos um questionário que deixámos a meio (porque acabámos por levar o caso para a paródia e respondemos tipo comédia nonsense), mediu-nos a tensão e o ritmo cardíaco, com esses aparelhinhos caseiros que se compram nos supermercados, e a massagem de demonstração da cadeira deu um certo gozo, mas, o que mais me irritou foi ter deixado de lanchar para ir, sem comer por medo de indigestão ou AVC, àquela sessão, onde esperei uma hora para ser atendida e me tentarem vender um colchão e uma cadeira de massagens.
Este rastreio começou na terça-feira e vai prolongar-se por mais de um mês. Homem prevenido vale por dois, por isso aqui vos deixo o meu aviso. Não me digam agora que a realidade é melhor do que a ficção! Eu continuo a preferir a ficção...
Livraria Ideal - TVI 24
A página on-line do programa Livraria Ideal, de João Paulo Sacadura, já está de novo operacional e podem visualizar não só a minha entrevista como as de muitos outros escritores que fazem jus ao talento, boa preparação e simpatia do entrevistador. Basta clicar AQUI e fazer correr, na base do ecrã, as miniaturas dos entrevistados até ao dia 30/11, para clicar na minha. Tenham um bom visionamento e divirtam-se com estas gostosas conversas!
Subscrever:
Mensagens (Atom)