Togo adota alta tecnologia para proteger os elefantes africanos
O governo do Togo adotou a prática de submeter a
exames de DNA as presas de elefantes apreendidas. O objetivo é coordenar
a luta contra o tráfico de marfim e desmantelar as redes de caça ilegal
tanto no país, que é um dos centros de comércio de marfim na África,
como em outras regiões do continente.
As autoridades togolesas fizeram várias apreensões desde que países
asiáticos as alertaram para a detecção de significativas quantidades de
marfim procedentes de Lomé. Entre agosto de 2013 e janeiro de 2014 foram
apreendidas 4,5 toneladas e 18 pessoas foram detidas, segundo o
ministro de Segurança e Proteção Civil, Yark Damehame.
“Uma equipe de especialistas locais, apoiada pela Interpol, fez exames de DNA em 200 presas apreendidas em 2013 e 2014″, explicou o comissário de polícia e chefe do escritório da Interpol em Lomé, Charles Minpame Bolenga. “Os exames são feitos em um laboratório de Washington [Estados Unidos]“.
Segundo Bolenga, os resultados permitirão à polícia togolesa conhecer a origem das presas e a idade dos elefantes. Os primeiros exames revelaram que a carga apreendida em 2013 “procedia de elefantes do oeste e do centro da África e que a maioria era muito jovem”.
De acordo com o comissário de polícia, o governo ainda aguarda os resultados dos exames feitos no material apreendido em janeiro. “Compartilharemos a informação com todos os países envolvidos para que possam proteger seus elefantes. Agora essa é a única forma de levar esta luta de forma eficaz”, ressaltou Bolenga.
A convenção sobre o comércio internacional de espécies em risco de extinção proibiu o comércio de marfim em 1989. Mas o tráfico continua devido à forte demanda existente no Oriente Médio e na Ásia, onde as presas de elefante são usadas para a fabricação de objetos decorativos e como ingrediente da medicina tradicional.
Segundo ambientalistas, em 1900 havia 10 milhões de elefantes, em 1990 caiu para 1,2 milhão e hoje restam apenas 500 mil. A cada ano morrem entre 22 mil e 25 mil animais, uma média de 60 por dia. De acordo com a organização que zela por eles, 20% dos elefantes africanos podem desaparecer na próxima década se a caça ilegal se mantiver no ritmo atual.
Agência France Presse
“Uma equipe de especialistas locais, apoiada pela Interpol, fez exames de DNA em 200 presas apreendidas em 2013 e 2014″, explicou o comissário de polícia e chefe do escritório da Interpol em Lomé, Charles Minpame Bolenga. “Os exames são feitos em um laboratório de Washington [Estados Unidos]“.
Segundo Bolenga, os resultados permitirão à polícia togolesa conhecer a origem das presas e a idade dos elefantes. Os primeiros exames revelaram que a carga apreendida em 2013 “procedia de elefantes do oeste e do centro da África e que a maioria era muito jovem”.
De acordo com o comissário de polícia, o governo ainda aguarda os resultados dos exames feitos no material apreendido em janeiro. “Compartilharemos a informação com todos os países envolvidos para que possam proteger seus elefantes. Agora essa é a única forma de levar esta luta de forma eficaz”, ressaltou Bolenga.
A convenção sobre o comércio internacional de espécies em risco de extinção proibiu o comércio de marfim em 1989. Mas o tráfico continua devido à forte demanda existente no Oriente Médio e na Ásia, onde as presas de elefante são usadas para a fabricação de objetos decorativos e como ingrediente da medicina tradicional.
Segundo ambientalistas, em 1900 havia 10 milhões de elefantes, em 1990 caiu para 1,2 milhão e hoje restam apenas 500 mil. A cada ano morrem entre 22 mil e 25 mil animais, uma média de 60 por dia. De acordo com a organização que zela por eles, 20% dos elefantes africanos podem desaparecer na próxima década se a caça ilegal se mantiver no ritmo atual.
Agência France Presse
Sem comentários:
Enviar um comentário