Já era muito raro achar nas livrarias um exemplar da versão anterior, publicada pela editora Ésquilo, e muitos leitores me perguntaram por ele, assim, estou muito feliz por o ver aparecer com novas roupagens e mais completo.
Ainda não tem data marcada para o seu aparecimento, mas os leitores serão informados logo que a editora indique o dia em que o livro já seguiu para as livrarias.
Algumas críticas na imprensa:
Em seis anos, Deana Barroqueiro
tornou-se uma perita no romance histórico. Iniciada na escrita juvenil ao longo
da década de 90, operou, já este século, a passagem para a dificílima arte da
escrita do romance histórico, constituindo-se hoje, com mais de 2 000 páginas
publicadas e, sobretudo, com a recente edição de O Corsário dos Sete Mares. Fernão Mendes Pinto, um dos mais
singulares autores neste género literário.
(Miguel Real – JL)
Com base nos testemunhos tradições e documentos coevos, a
autora faz uma descrição minuciosa e rigorosa da viagem (de Pêro da Covilhã) … não
se limita, porém, à descrição fria dos acontecimentos, concede densidade
dramática aos momentos mais marcantes da narrativa.
A um tempo, estamos perante os exemplos vivos quer do
participante activo na empresa dos descobrimentos portugueses (no lado, algo
inesperado, da preparação das navegações e da espionagem terrestre, bem
diferente das histórias trágico-marítimas), quer da aventura em estado puro,
que a autora inteligentemente explora com conhecimento e verosimilhança.
Trata-se, no fundo, para usar uma metáfora medieval, quase de uma demanda
mística que só pode ter paralelo na busca do Graal.
Esta é a melhor homenagem que
pode ser feita a Pêro da Covilhã, cuja memória parece ir-se desvanecendo, apesar
da sua importância fundamental...
Guilherme de Oliveira Martins
A
Vida dos Livros – Centro Nacional de Cultura
(Artigo publicado também num jornal da Beira)
2 comentários:
Faltava-me esse livro. Boa notícia. Serei o primeiro da fila.
Forte abraço
Obrigada, caríssimo Hermínius Lusitano!
Um abraço enorme.
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