VÍDEO - Tunísia. Detidos nove suspeitos do ataque terrorista - Renascença
As forças de segurança da Tunísia prenderam nove pessoas suspeitas de estar ligadas directamente ao ataque terrorista a um museu na capital, Tunes, na quarta-feira. Este é resultado das medidas de segurança que o governo implementou, entre as quais o exército estar a vigiar as principais cidades do país.
O atentado matou 23 pessoas, sobretudo turistas estrangeiros (japoneses, espanhóis, italianos e ingleses), segundo o mais recente balanço avançado pela Reuters.
Este é pior ataque terrorista desde 2002 naquele país, altura em que um bombista suicida atacou a cidade de Djerba, e surge num momento particularmente complicado para a Tunísia, a braços com uma situação política muito volátil que resultou da Primavera Árabe.
"Depois de uma reunião com as forças armadas, o Presidente decidiu que as maiores cidades serão vigiadas pelo exército", refere comunicado do gabinete presidencial.
Ainda ninguém reclamou a autoria do atentado, mas este já era temido há muito tempo. A Tunísia tem um dos maiores contingentes de combatentes estrangeiros na Síria, Iraque e Líbia em que o autodenominado Estado Islâmico e a Al-Qaeda detém forte presença, razão que faz com que seja um alvo dos terroristas.
Os dois atiradores do ataque a Bardo são tunisinos, Hatem al-Khashnawi and Yassin al-Abidi. Um jornal local escreve que este último esteve a combater no Iraque e Líbia.
Papa condena
O Papa Francisco enviou um telegrama ao arcebispo de Tunes, pelas vítimas do atentado.
Neste telegrama, assinado pelo cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano, Francisco reitera a firme condenação de todos os actos contra a paz e contra a sacralidade da vida humana e associa-se com a oração à dor das famílias enlutadas, dos afectados por este drama e a todo o povo tunisino.
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