31/12/2011

Send Animated Greetings For New Year 2012

FELIZ ANO NOVO, AMIGOS!

Interditar a educação às mulheres

Impedir a educação das mulheres, para melhor as subjugar, fechando-lhes as escolas e não as deixando sequer aprender a ler, é uma norma nos países fundamentalistas islâmicos. A Hoshyar Foundation foi criada para combater a iliteracia. Para ajudar basta passar o vídeo e partilhá-lo com os amigos.

25/12/2011

11111 - Resultado do Sorteio

A Capicua 11111 chegou às 19.55.51, do dia 25 de Dezembro de 2011, Dia de Natal. Conheçam os felizes contemplados e os seus comentários. Agradeço a todos os que participaram neste passatempo e mostraram curiosidade pelo meu trabalho,. Fiquei deliciada com os vossos comentários. Bem hajam.

Para ver em 11111 - Resultado do Sorteio.

Ainda o Sorteio

Feliz Natal! Feliz Natal! Feliz Natal! Tenho pena de não ter chegado à Capicua dos 111111 visitantes ontem - ainda faltam 33 -, mas entre hoje e amanhã já devo fazer o sorteio e oferecer os dois livros. Ainda estão a tempo de concorrer com o vosso comentário e escolha da obra. Aqui: http://deanabarroqueiro.blogspot.com/2011/12/quase-11111-visitantes-sorteio-de-livro.html

24/12/2011

Bom Natal e melhor Ano Novo


Feliz Natal e um Ano de 2012 mais luminoso e sereno, para todos os meus amigos, virtuais e reais, antigos e recentes, que têm passado por este blogue e me têm acarinhado com tanta amizade. Quero-vos todos felizes, nem que seja por pequenas coisas, embora desejando que vos aconteçam grandes coisas.




Foto "Árvore de Livros" retirada da Internet

23/12/2011

22/12/2011

A Solução Final

Os nossos governantes reconhecem a sua incompetência para resolver as dificuldades do país, pois não vêem outra solução que não seja mandar os jovens emigrarem para a África e o Brasil; ou promover o desemprego, sacar os subsídios e as reformas miseráveis aos que trabalham para o Estado; aumentar os custos da saúde, diminuir as ajudas às famílias e subir os impostos (faltando a todos os compromissos que tinham assumido com o seu eleitorado - e o "outro" é que era mentiroso?) e, depois de tudos isto, ameaçam ainda com mais medidas de austeridade.

Em vez de nos condenarem a uma espécie de morte lenta em campo de concentração, talvez seja melhor pensarem numa "Solução Final" (já outros o fizeram ao longo da História) e dar um rápido sumiço aos que estão a mais na República Portuguesa - a começar pelo meu grupo etário, o dos reformados, que tanto ensombra e desagrada aos jovens governantes; os doentes crónicos e deficientes, os que não querem trabalhar e todos aqueles que querem trabalhar mas não acham onde. Os que já são velhos para que os empreguem e, ao mesmo tempo, demasiado novos para se reformarem.
Mas tenham cuidado em não se desembaraçarem aqueles "velhos" que cuidam dos pais idosos e também dos filhos de 20,30 e até de 40 anos que não acham emprego. É que estes até podem fazer falta...

A Troika e a Sra. Angela Merkel e uma entidade abstracta Toda-Poderosa chamada Mercado decidiram que este país é uma espécie de quinta arruínada (apesar do seu historial de muitos séculos), um lixo que, com a sua pobreza, a preguiça e os gastos desmedidos dos seus habitantes, polui e sobrecarrega a trabalhadora, produtiva e rica Europa do Norte e do Centro. Então, embora sem legitimidade para o fazerem, depois de ajudarem a empenhar a dita "quintarola" com juros de agiotas e negócios ruinosos destinados a afundarem-na, servem-se agora dos seus governantes subservientes, medíocres e incompetentes, como seus capatazes, os quais, sob as suas ordens, estalam os chicotes nos lombos da população.

De colonizadores passámos a colonizados, voltámos a ser os índios e os cafres marginais para uma Europa arrogante, governada por políticos igualmente medíocres, incapazes de concertarem uma soluçao para o seu descalabro. Já ganhávamos menos, tínhamos pior poder de compra e menos oportunidades de um futuro risonho do que todos os países da Europa rica, a começar pela nossa vizinha Espanha. Porém, neste momento, para eles já não somos sequer uma nação independente, somos pobres de pedir, lixo de que gostariam de se livrar. E os nossos governantes aceitam este tratamento, abanando a cauda e lambendo a mão que os maltrata. E são mais troikistas do que a Troika, no esmagamrento dos seus compatriotas, decerto para ficarem bem na fotorafia, ao lado dos "poderosos" credores. Mas, façam o que fizerem, continuamos a ser lixo e a estar no fim dos rankings.

Decerto que se cometeram erros, nesta terra, se desperdiçou muito dinheiro, se entrou num regime de esquemas e golpaças, mas o exemplo vinha de cima, de quem nos governava, da corrupção camuflada ou às claras, das várias clientelas políticas que nos governaram alternadamente ou associadas, e se governavam em vez de governarem o país.

Assim, para endireitar as Finanças que os mesmos, sempre os mesmos, ajudaram a entortar, há que poupar dinheiro a qualquer custo. Em vez de o fazerem com programas pensados para serem sustentáveis a longo prazo e relançarem a economia, sem descurarem a justiça social, optam pela solução mais fácil e primária: o saque aos ordenados, às pensões, às ajudas dos custos de saúde e da família daqueles que descontaram toda a vida para essas reformas, para a doença, para a educação dos filhos e que pagam sempre todas as crises.

Desemprego e perda de direitos - não de privilégios, que esses não devem existir -, empobrecimento da população, fazendo dos pobres miseráveiis e da classe média os novos pobres, convertendo os trabalhadores em escravos do patronato, amansados pelo medo do chicote e de se verem na rua, será essa a solução para recuperar a economia do país? Ou para haver uma minoria de gente cada vez mais rica à custa da miséria do resto da população?

19/12/2011

O Acordo Tortográfico

O Acordo Tortográfico
por Miguel Esteves Cardoso, 1986
(É longo mas vale a pena ler)

Como os filólogos da República da Guiné-Bissau não puderam estar presentes na recente reunião para o Novo Acordo Ortográfico, estamos todos à espera da sua ratificação para saber como é que nós, os Portugueses, vamos escrever a nossa própria língua. E esta? De qualquer modo, os grandes peritos de São Tomé e Príncipe, de Angola, do Brasil e dos outros países de «expressão oficial portuguesa» já se pronunciaram. A República da Guiné-Bissau, porém, também terá a sua palavra a dizer. Muito provavelmente, uma palavra escrita à maneira deles; mas não faz mal. Nas palavras de Fernando Cristóvão, 1986 é o ano que marca a nascença da lusofonia. A grandiosa lusofonia está, obviamente, acima da mera língua portuguesa.
A lusofonia é uma espécie de estereofonia, só que é melhor. A estereofonia funciona com dois altifalantes, enquanto a lusofonia funciona com mais de cem milhões. Para mais, os falantes da lusofonia têm a vantagem de ser feitos na África e na América do Sul, o que lhes confere uma sonoridade nova e exótica. Para instalar uma aparelhagem lusofónica devidamente apetrechada, são necessários complicados componentes tupis, quimhomguenses, umbandinos e macuas. Enfim, coisas que não se fabricam na nossa terra. A partir de 1986, todos os povos a quem uma vez chegou a língua portuguesa podem contar com um lusofone em casa. Um lusofone é um aparelho que permite a qualquer indígena falar e escrever perfeitamente esta nova e excitante língua, que poderá passar a chamar-se o brutoguês.
Para haver lusofonia, nada pode ser como dantes. Os Lusíadas passarão a conhecer-se por Os Lusofoníadas. Se dantes havia a língua portuguesa e a sua particular ortográfica, agora passa a haver a língua brutoguesa e a sua ainda mais particular tortografia. A tortografia, conforme se estabeleceu no Acordo Lusofónico de 1986, consiste em escrever tudo torto. As bases da tortografia assentam numa visão bruta da fonética. Por outras palavras, se a lusofonia é uma cacofonia de expressão oficial brutoguesa, a tortografia consiste fundamentalmente no conceito da cacografia. Dantes, cada país exercia o direito inalienável de escrever a língua portuguesa como queria. As variações ortográficas tinham graça e ajudavam a estabelecer a identidade cultural de cada país. Agora, com o Acordo Tortográfico, a diferença está em serem os Portugueses a escreverem como todos os outros países querem. Como todos os países passam a escrever como todos querem, nenhum país pode escrever como ele, sozinho, quer.
As ortografias tupis e crioulas, macumhenses e fanchôlas passarão a escrever-se direito por letras tortas. O Prontuário passa a escrever-se «Prontuario», rimando com «desvario» e «CUF-Rio». O Abecedário passa a escrever-se «Abecedario», em homenagem a Dario, grande Imperador da Pérsia, que, por sua vez, se vai escrever «Persia», para rimar com «aprecia», já que qualquer persa aprecia uma homenagem, mesmo que seja só uma simples omenagem. Já dizia acentuadamente Fernando Pessoa que «a minha pátria é a língua portuguesa». Agora passa a dizer desacentuadamente «a minha patria é a lingua portuguesa», em que «patria» deixa de ser anomalia e «lingua» é mesmo assim, nua e crua.
Será possível imaginar os ilustres filólogos de Cabo Verde a discutir minúcias de etimologia grega com os seus congéneres de Moçambique? Imagine-se o seguinte texto, em que as palavras sublinhadas serão obrigatoriamente (para não falar nas grafias facultativas) escritas pelos Portugueses, caso o Acordo seja aprovado: «A adoção exata deste acordo agora batizado é um ato otimo de coonestação afrolusobrasileiria, com a ajuda entreistorica dos diretores linguisticos sãotomenses e espiritossantenses. Alguns atores e contraalmirantes malumorados, que não sabem distinguir uma reta de uma semirreta, dizem que as bases adotadas são antiistoricas, contraarmonicas e ultraumanas, ou, pelo menos, extraumanas.
«No entanto, qualquer superomem aceita sem magoa que o nosso espirito hiperumano, parelenico e interelenico é de grande retidão e traduz uma arquiirmandade antiimperialista. Se a eliminação dos acentos parece arquiiperbolica e ultraoceanica, ameaçando a prosodia da poesia portuguesa e dificultando a aprendizagem da lingua, valha-nos santo Antonio, mas sem mais maiúscula.» A escrever «O mano, que é contraalmirante, não se sabe mais nada, mas não e sobreumano»? O que é que deu nos gramáticos de além-mar (ou escrever-se-á alemar?)? A tortografia será uma doença tropical assim tão contagiosa?
Os Portugueses, no fundo, assinaram um Pacto Ortográfico que soube a Pato. Ninguém imagina os Espanhóis, os Franceses ou os Ingleses a lançarem-se em acordos tortográficos, a torto e a direito, como os Portugueses. Cada país – seja Timor, seja o Brasil, seja Portugal – tem o direito e o dever de deixar desenvolver um idioma próprio, Portugal já tem uma língua e uma ortografia próprias. Há já bastante tempo. O Brasil, por sua vez, tem conseguido criar um idioma de base portuguesa que é riquíssimo e que se acrescenta ao nosso. Os países africanos que foram colónias nossas avançam pelo mesmo caminho. Tentar «uniformizar» a ortografia, em culturas tão diversas, por decretos aleatórios que ousam passar por cima dos misteriosos mecanismos da língua, traduz um insuportável colonialismo às avessas, um imperialismo envergonhado e bajulador que não dignifica nenhuma das várias pátrias envolvidas. É uma subtracção totalitária.
A ortografia brasileira tem a sua razão de ser, e a sua identidade própria. Quando lemos um livro brasileiro, desde um «Pato Donald» ao Guimarães Rosa, essas variações são perfeitamente compreensíveis. Até achamos graça, como os Brasileiros acham graça à nossa. Tentar «uniformizar» artificialmente a ortografia, para além das bases mínimas da Convenção de 1945, é da mesma ordem de estupidez que pretender que todos aqueles que falam português falem com a pronúncia de Celorico ou de Salvador da Bahia. É ridículo, é anticultural e é humilhante para todos nós. Se não tivessem já gozado, era caso para mandá-los gozar com o Camões.
Imaginem-se os biliões de cruzeiros, escudos, meticais, patacas e outras moedas que vai custar a revisão ortográfica de todos os livros existentes. Imagine-se o distanciamento escusado que se vai causar junto das gerações futuras, quando tentarem ler escorreitamente os livros do nosso tempo. Sobretudo, imagine-se a desautorização e a relativização que o acordo implica. Amanhã, uma criança há-de escrever esperanssa e quando for chamada à atenção, dirá «Tanto faz, que estão sempre a mudar, e qualquer dia desaparecem os cês cedilhados». Ou responderá, muito simplesmente: «Pai, mas é assim que se escreve em Cabo Verde!»
A língua portuguesa nasceu do latim – toda a gente sabe. Um dia, a língua brasileira, e a língua são-tomense, e a língua angolana serão também línguas novas e fresquinhas que nasceram da língua portuguesa. Ninguém há-de respeitar menos a língua por causa disso. (Nós também não desrespeitamos o latim.) As línguas são indissociáveis das culturas e das histórias nacionais, e elas são diferentes em todos os países que hoje falam português à maneira deles. A maneira deles é a maneira deles, e a nossa é a nossa. A única diferença é que Portugal já há muito achou a sua própria maneira, tanto mais que a pôde ensinar a outros povos, e é um ultraje e um desrespeito pretender que passemos a escrever como os Moçambicanos ou como os Brasileiros. Eles são países novinhos. Nós somos velhinhos. E não faz sentido ensinar os velhinhos a dizer gugudadá, só para que possam «falar a mesma língua» que as criancinhas.
Sem império, Portugal tem ainda a dignidade de ter sido Império. Mas há um feitio mesquinho que se encontra em muitos portuguesinhos de meia-tigela, que consiste em ter medinho que as ex-colónias se esqueçam de nós. Estes acordos absurdos são sempre «ideia» dos Portugueses, armados em donos de uma língua. A verdadeira dignidade não é essa – é soltar a língua portuguesa pelo mundo fora, já que a sua flexibilidade é uma das suas maiores riquezas. Aquilo que já aconteceu – haver um português brasileiro, um português angolano, um português indiano – é prova gloriosa disso. Mas quando os Portugueses desejam meter-se na vida linguística dos outros, é natural que os outros também se metam na nossa. Os próprios participantes deste último Acordo parecem ter perdido completamente a cabeça, aceitando normas ortográficas disparatadas para a língua portuguesa de Portugal. Sem ingerências da nossa parte, seriam inaceitáveis as ingerências dos outros. O Acordo agora proposto ao Governo – que o Governo deveria ler muito cuidadosamente, antes de consigná-lo, entre saudáveis gargalhadas, ao caixote de lixo da história – é uma mistura diabólica e patética de extremo relaxamento ortográfico («Tudo vale, seja na Guiné, seja em Loulé») e de inadmissível sobranceria cultural («Tudo vale, mas nós é que temos de dar o aval»). Faz lembrar aqueles miúdos que dizem «Eu faço o que vocês disserem, desde que eu possa ser o chefe».
Dizem que é «mais conveniente». Mais conveniente ainda era falarmos todos inglês, que dá muito mais jeito. Ou esperanto. Dizem que a informática não tem acentos. É mentira. Basta um esforçozinho de nada, como já provaram os Franceses e já vão provando alguns programadores portugueses. Dizem que é mais racional. Mas não é racional andar a brincar com coisas sérias. A nossa língua e a nossa ortografia são das poucas coisas realmente sérias que Portugal ainda tem. É irracional querer misturar a política da língua com a língua da política.
O que vale é que, neste mesmo momento, muitos Portugueses – escritores, jornalistas e outros utentes da nossa língua – estão a organizar-se para combater esta inestética monstruosidade. Que graça tinha se se fizesse um Acordo Ortográfico e nenhum português, brasileiro ou cabo-verdiano o obedecesse. Isso sim, seria um acordo inteligente. Concordar em discordar é a verdadeira prova de civilização.

O Prontuário Ortográfico e Guia da Língua Portuguesa é uma pequena instituição nobre dos nossos dias, hoje ameaçada de perder três acentos de uma só penada pseudo-legislativa. Por trás das indicações úteis do Prontuário estão os labores recentes de grandes heróis nacionais como o Professor Rebelo Gonçalves e o Professor Gonçalves Viana. Os dois mais importantes livros do primeiro (o Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa e o Vocabulário da Língua Portuguesa), bem assim como as obras anteriores do segundo (a Ortografia Nacional e o Vocabulário Ortográfico e Remissivo) são peças fundamentais de qualquer biblioteca.
Dos dois autores do Prontuário, Magnus Bergström e Neves Reis, é o primeiro o mais misterioso. Circulam a respeito dele lendas importantes. Para uns, será um sábio islandês, isolado nalguma remota ilha polar, estudando afoitamente o emprego do hífen e as razões que levaram os gramáticos portugueses a abolir o trema. Para outros, Magnus Bergström é o pseudónimo de algum ilustre estudioso português, ansioso por não ver o seu nome académico associado a um mero prontuário.
Seja como for, o Prontuário editado pela Editorial Notícias tem conseguido levar a melhor sobre os rivais, num campo onde os Portugueses sempre foram bons e aplicados. Quando aparecer, o Prontuário Tortográfico e Guia do Linguajar Brutoguês, o nosso Prontuário acentuadamente nosso há-de lhe limpar sumariamente o sebo.
(Miguel Esteves Cardoso)

Subscrevo todo este texto. E também não dispenso o Prontuário de Magnus Bergstrom e Neves Reis, que sempre me tirou qualquer dúvida de ortografia.
Espero não estar a violar os direitos de autor por transcrever o artigo que me enviaram por e-mail. Se o fiz, peço desculpa.

17/12/2011

Cesaria Evora - Sobras di distino



Despeço-me com saudade de Cesária de Évora, sem vontade de a deixar partir. Ficam-nos as Sobras do Destino, ingrato, e um poema que não retrata apenas Cabo Verde, mas também o nosso futuro.

16/12/2011

Capicua dos 11111 visitantes: Sorteio

Faltam 400 visitantes para a Capicua 11111 da minha Página Deana Barroqueiro. Gostava de sortear os livros antes do Natal. Onde andam os bons leitores que gostam de surpresas, desafios e sorteios? Já há uma trintena de participações, mas,terão de ser em maior número para haver mais de um contemplado. Toca a despachar o contador em: Quase 11111 Visitantes: Sorteio de Livros

11/12/2011

Sorteio de Livro(s)


Caros Amigos Leitores

A minha Página Principal, Deana Barroqueiro, é o meu cartão de visita, para apresentar a autora e as obras, as críticas, os prémios, os eventos, as actividades e tudo o mais que esteja relacionado com o meu trabalho de escritora. Aqui podem encontrar as resenhas e textos de apresentação de cada livro, os artigos de jornais e entrevistas.

O número de visitantes aproxima-se a passos largos da mágica capicua 11111 e eu gostaria de a atingir ou mesmo ultrapassar este mês de Dezembro, pelo Natal ou no fim do ano de 2011. Já que não posso apresentar uma nova obra, gostaria de sortear entre os amigos que visitarem a Página Deana Barroqueiro, um (ou dois, se o número de comentários o justificar) dos meus livros, como oferta pessoal, à escolha do contemplado (tal como fiz para este blogue).

Para se habilitarem ao sorteio, terão de visitar a página para escolher o livro que desejariam ter e postar um comentário com a indicação do título e a razão da vossa escolha, aqui: Quase 11111 visitantes: Sorteio de livro.

03/12/2011

Livros "Made by" Escritores Portugueses

Queridos amigos leitores

Sou defensora acérrima de que se deve comprar produtos portugueses, para ajudar a nossa economia, produtos de qualidade, claro, porque os temos muitas vezes melhores do que os importados; faço-o em relação à comida, à roupa, à louça e a tudo o mais de que necessite, incluindo... livros.

Não há melhor prenda para dar no Natal do que um livro!
E porque não um livro de um autor português?
Em vez de traduções de autores estrangeiros, porque não oferecer obras "made by" escritores portugueses, de igual ou superior qualidade?

Temos escritores brilhantes, de várias gerações, com estilos e em géneros tão diferentes que a escolha é infinita e facilmente encontrarão um livro capaz de agradar ao destinatário da vossa prenda. Sabem que é verdade o que digo, embora possam pensar que "estou a puxar a brasa à minha sardinha" e, de certo modo, têm razão.

Portugal é um país com gente talentosa e cheia de imaginação. Há obras e autores para todos os gostos e idades; e para todos os preços e bolsas, podem encontrá-los mais baratos do que muitas das bugigangas que se compram... por não sabermos o que
comprar. E, sem dúvida, que os autores nacionais agradecem.

Um livro é uma prenda mais pessoal, mais nobre e amiga, usa as palavras para comunicar connosco, quase sempre nos ensina algo - outro modo de ser ou de vida -, resiste à passagem do tempo, pode ser usada por outros e até passar de geração em
geração, como um património.

Desejo-vos um Bom Natal, apesar dos cortes (eu e o meu marido somos ambos"cortados") e da austeridade... que não é para todos.
Um carinhoso abraço para todos
Deana Barroqueiro

27/11/2011

Mercado de Natal no Campo Pequeno


MERCADO DE NATAL DO CAMPO PEQUENO - PRODUTOS PORTUGUESES

No início de Dezembro vai realizar-se na arena do Campo Pequeno uma mostra variada e de qualidade de produtos e ofícios portugueses, com entrada livre, onde se poderão adquirir artigos portugueses a preços bastante apelativos, em áreas tão diversas como o Vintage, Gourmet, Crafts, Biológico, Design, Artes Plásticas, Plantas, Nostalgia, Decoração, Cerâmica, Joalharia, Moda, Coleccionismo, Livros e Instituições de Solidariedade Social.

Filosofia:
Recriar o espírito dos mercados de outros tempos, onde se pode encontrar um pouco de tudo. Artigos devem ser portugueses ou maioritariamente manufacturados em Portugal, tradicionais ou contemporâneos e preferencialmente de autor. Artigos de qualidade a preços mais acessíveis.

Objectivos do Mercado de Natal:

Expositores:
Contribuir para a divulgação, estimulo e sustentabilidade de ofícios, artesãos e micro actividades produtivas nacionais, que pela sua reduzida dimensão têm muita dificuldade em dar-se a conhecer ao grande público de modo a poder apresentar e escoar as suas produções. Muitas destas actividades são construídas com admirável persistência, paixão, engenho e criatividade, nas mais variadas vertentes produtivas ou culturais, constituindo notáveis exemplos de inovação e criatividade nacionais.

Instituições de solidariedade sociaL:
Aproximar do grande público estas instituições (Unicef, Médicos do Mundo, entre outras) que neste período difícil que o país atravessa lutam diariamente com tantas dificuldades, permitindo às mesmas uma participação gratuita para divulgação e angariação de apoios e receitas extraordinárias.

Público:
Sensibilização para a aquisição de artigos portugueses, estimulando actividades da micro economia nacional, a preços bastante mais justos e vantajosos, com o estímulo adicional de a entrada ser livre.

Data: 2, 3, 4 e 5 de Dezembro de 2011 (6.ª a 2.ª F., inclusive)
Horário: 11:00 às 21:00 h
Local: Arena do Campo Pequeno + corredor interno da Praça
( piso da arena alcatifado, espaço coberto )

Expositores previstos: 100 a 120
Temas: Crafts, Biológico, Vintage, Design, Gourmet, Artes Plásticas, Plantas, Cerâmica, Nostalgia, Decoração, Joalharia, Moda, Coleccionismo, Livros e Solidariedade Social.

Entrada Livre

Para mais informação:
Luciana Megre: 96 - 614.17.84
Anabela Oliveira: 96 - 258.99.81
email: mercadocampopequeno@gmail.com

21/11/2011

Uma bela história de vida

Jerónimo de Sousa diz que veio para a política para servir e não para se servir dela. Vive com o seu ordenado de oficial metalúrgico e vale pela sua seriedade e pela sua palavra. Vale a pena ouvir a sua experiência de vida duríssima na infância, na fábrica, na guerra colonial, na política, que fez dele o homem que hoje é e não o deixa esquecer dos que vivem sacrificados, explorados e esquecidos pelos seus governantes.

La femme grillagée

E aqui o cantor, em directo:

La femme grillagée - A mulher encarcerada



Pierre Perret dedicou esta canção a todas as mulheres do mundo, a qual foi censurada. Segue aqui a minha tradução (quase literal) do poema.

A mulher em grades

Escutem a minha doce canção,
que Verlaine saberia fazer melhor,
ela deve ser discreta e leve,
um arrepio d’água sobre musgo.
É o lamento da esposa,
da mulher por trás da sua grade (rede, prisão)),
fazem-na viver na Idade Média.
Que a vergonha os manche (enlameie)

Quando uma mulher está por trás de grades,
Todas as mulheres são ultrajadas
Os homens lançaram-nas na obscuridade…

Ela nunca toma a palavra
Em público, não é o seu papel.
Ela é assustadiça, ela é submissa,
Nem pensar em beijá-la.
Ensinaram-na a submeter-se,
A não contrariar o seu senhor,
Ela só tem direito a alguns murmúrios,
De olhos baixos, postos na costura.

Refrão

Ela respeita a lei divina,
Que diz pela boca do homem,
Que o seu lugar é na cozinha,
E que ela é a sua besta de carga.
Nada de armar em sábia,
É melhor que seja ignorante.
O esposo diz que os seus estudos
São contrários aos seus deveres servis.

Refrão

A burqa austera até aos pés,
É o garante da sua decência,
Ela impede a concupiscência
Dos homens a quem poderia agradar.
Um olhar julgado impudico
Seria mortal para a cativa,
Ela poderia acabar queimada viva,
lapidada na praça pública.

Refrão

Mulheres, soltai as amarras,
Recusai esses costumes bárbaros.
Dizei não ao maniqueísmo,
Ao regresso ao obscurantismo.
Deitai fora esse triste moucharrabieh,
nascido de hábitos esclavagistas,
e em vez de usarem esse véu (voile),
parti, soltai as velas (voiles)

20/11/2011

Cusco e caminhos incas do Peru


Do Tratado dos Descobrimentos, de António Galvão, Século XVI: "No ano da era de 1525 foi Diego de Almagro da cidade de Cusco para as províncias de Ariquipa e Chile, que estão dali para cima da parte do Sul, até 30 graus de altura. E, neste ...caminho, por ser comprido, descobriram muita terra, passaram muita fome, frio, trabalho, grandes neves e geadas, que há tantas naquelas partes, que dizem que os rios não correm senão depois do sol fora e alto dia, que as derrete, pela qual causa lhe morreram muitos cavalos e homens enregelados".

As minhas andanças pelo maravilhoso Peru, para ver Aqui

19/11/2011

Um livro para a visitante 11.111

Caríssimos amigos
Como o meu desafio para o prémio do Visitante 11.111 foi feito muito em cima do acontecimento, não tive comentários neste post e ninguém se apresentou como o Nº da Sorte. Mas, decidi "premiar" a simpatia de um dos amigos que se manifestaram no Facebook. Do sorteio dos papelinhos com os nomes, saiu o de Margarida Duarte, que não conheço pessoalmente, mas gostaria de conhecer.
Portanto, Margarida, se quiser receber um dos meus romances à sua escolha, pode combinar um encontro comigo, para eu lho entregar pessoalmente ou pode dar-me o seu endereço e eu envio-lho por correio.
Parabéns, querida amiga, e muito obrigada aos restantes amigos pelo carinho.
Deana Barroqueiro

18/11/2011

Quase 11.111 visitantes e um livro a sortear

PRÉMIO
Caros amigos, o blogue Deana Barroqueiro Conversa com os Leitores está prestes a atingir a mágica capicua de 11.111 visitas. Estou espantada e gratíssima a todos os que têm passado por aqui e conversado comigo. Gostaria de retribuir simbolicamente o carinho que me têm dado e, como não conseguirei saber quem será o visitante nº 11.111 para o presentear com um dos meus livros à sua escolha, oferecê-lo-ei àquele que escrever neste post o comentário mais interessante ou original, até à 24 horas do dia em que esse número for atingido (e ultrapassado. O livro será entregue por mim, se for fisicamente possível, ou enviado para casa do premiado.

Cá os espero, com muito carinho.
Apressem-se porque o número 11.111 está quase a ser atingido!

Pigeon Impossible

Para se divertirem, nestes tempos de crise, vejam este James Bond insólito, numa animação fabulosa, que me enviou o meu amigo Luís Pinto. Será que um agente destes nos podia salvar da Troika e dos nossos Governantes?

17/11/2011

Gerald Celente: Acabemos com esta farsa de demoracia

Alguns dos auto-denominados líderes europeus têm proposto afastar a Grécia da Zona Euro (e outros membros economicamente mais fracos). Muitos dizem que esta é uma tentativa desesperada para ajudar a salvar a moeda em colapso e outros tantos acreditam que a Grécia é o bode expiatório para um problema muito maior.

Gerald Celente, editor do The Trends Journal, dá-nos a sua opinião acerca deste tema, sem papas na língua, mostrando como os cidadãos, em vez de serem servidos pelos políticos que elegeram, se tornaram vítimas e peões nos jogos do poder, onde muito poucos enriquecem à custa de muitos.

Vale mesmo a pena ver e ouvir atentamente até ao fim e meditar neste conceito de Democracia, corrompido, desprovido de ideologia e de ética, defendido pelos nossos (e os globais) governantes.

07/11/2011

O Irão, o cinema e a repressão das mulheres


A repressão dos regimes muçulmanos é esmagadora e impeditiva de toda e qualquer manifestação de arte. Para criarem as suas obras, os artistas têm de se refugiar no Ocidente ou recorrer a ardis para as darem a conhecer ao mundo, arriscando-se muitas vezes a longos anos de prisão, como podeis ver nestes excertos de um artigo sobre o realizador Jafar Panahi, que está a passar nos nossos cinemas.
Para ver no meu blogue Romance da Bíblia.

06/11/2011

Frases para despertar os distraídos

Palavras da filósofa russo-americana Ayn Rand:

“Quando perceberes que, para produzir, precisas obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovares que o dinheiro flui para quem negoceia não com bens, mas com favores; quando perceberes que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho e que as leis não nos protegem deles mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de ti; quando perceberes que a corrupção é recompensada e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderás afirmar, sem temor de errar, que a tua sociedade está condenada”.

Enviado por Fernando Bentes

29/10/2011

Sou uma sexalescente realizada!


Queridos Amigos:
Tenho 66 anos e, neste conturbado e maravilhoso Século XXI em que adoro viver, conheci hoje a palavra que classifica deliciosamente o grupo etário a que eu e o meu marido pertencemos: Os Sexalescentes.
Se sofrer um acidente na rua e a notícia sair nos jornais, prefiro mil vezes que o jornalista, em vez de dizer como de costume, "uma sexagenária" (quase sempre sem nome) foi atropelada", me refira como "uma sexalescente" mesmo anónima. É mais fresco e tem mais graça.
Vem isto a propósito de um texto que me enviaram, cujo autor desconheço mas que presumo ser uma sexalescente, com que me identifico muito, e estou segura de que o mesmo acontecerá com muitos dos meus Amigos/Leitores, que pertencem a este grupo aqui tão bem caracterizado.
Também eu, ao reformar-me, pude dedicar-me a tempo inteiro à minha escrita e realizar-me em plenitude (como professora, enquanto foi possível exercer a profissão com dignidade, também me senti concretizada, embora sem essa centelha milagrosa de absoluto que me dá a escrita).
Aqui fica o texto que me enviou de Macau o meu querido amigo sexalescente, escritor e crítico, Eduardo Ribeiro:

Os Sexalescentes

Se estivermos atentos, podemos notar que está a aparecer uma nova franja social: a das pessoas que andam à volta dos sessenta anos de idade, os sexalescentes: é a geração que rejeita a palavra "sexagenário", porque simplesmente não está nos
seus planos deixar-se envelhecer.

Trata-se de uma verdadeira novidade demográfica - parecida com a que, em meados do século XX, se deu com a consciência da idade da adolescência, que deu identidade a uma massa de jovens oprimidos em corpos desenvolvidos, que até então não sabiam onde meter-se nem como vestir-se.

Este novo grupo humano que hoje ronda os sessenta teve uma vida razoavelmente satisfatória. São homens e mulheres independentes que trabalham há muitos anos e que conseguiram mudar o significado tétrico que tantos autores deram durante décadas ao conceito de trabalho. Que procuraram e encontraram há muito a actividade de que mais
gostavam e que com ela ganharam a vida. Talvez seja por isso que se sentem
realizados...

Alguns nem sonham em reformar-se. E os que já se reformaram gozam plenamente cada dia sem medo do ócio ou da solidão, crescem por dentro quer num, quer na outra.
Disfrutam a situação, porque depois de anos de trabalho, criação dos filhos,
preocupações, falhanços e sucessos, sabe bem olhar para o mar sem pensar em mais nada, ou seguir o voo de um pássaro da janela de um 5.º andar...
Neste universo de pessoas saudáveis, curiosas e activas, a mulher tem um papel
destacado. Traz décadas de experiência de fazer a sua vontade, quando as suas mães só podiam obedecer, e de ocupar lugares na sociedade que as suas mães nem tinham sonhado ocupar.
Esta mulher sexalescente sobreviveu à bebedeira de poder que lhe deu o feminismo dos anos 60. Naqueles momentos da sua juventude em que eram tantas as mudanças, parou e reflectiu sobre o que na realidade queria.
Algumas optaram por viver sozinhas, outras fizeram carreiras que sempre tinham sido exclusivamente para homens, outras escolheram ter filhos, outras não, foram jornalistas, atletas, juízas, médicas, diplomatas... Mas cada uma fez o que quis: reconheçamos que não foi fácil, e no entanto continuam a fazê-lo todos os dias.

Algumas coisas podem dar-se por adquiridas. Por exemplo, não são pessoas que estejam paradas no tempo: a geração dos "sessenta", homens e mulheres, lida com o computador como se o tivesse feito toda a vida. Escrevem aos filhos que estão longe (e vêem-se), e até se esquecem do velho telefone para contactar os amigos mandam e-mails com as suas notícias, ideias e vivências. De uma maneira geral estão satisfeitos com o seu estado civil e quando não estão, não se conformam e procuram mudá-lo. Raramente se desfazem em prantos sentimentais.

Ao contrário dos jovens, os sexalescentes conhecem e pesam todos os riscos. Ninguém se põe a chorar quando perde: apenas reflete, toma nota, e parte para outra...
Os maiores partilham a devoção pela juventude e as suas formas superlativas, quase insolentes de beleza ; mas não se sentem em retirada. Competem de outra forma, cultivam o seu próprio estilo...
Os homens não invejam a aparência das jovens estrelas do desporto, ou dos que ostentam um fato Armani, nem as mulheres sonham em ter as formas perfeitas de um modelo. Em vez disso, conhecem a importância de um olhar cúmplice, de uma frase inteligente ou de um sorriso iluminado pela experiência.

Hoje, as pessoas na década dos sessenta, como tem sido seu costume ao longo da sua vida, estão a estrear uma idade que não tem nome. Antes seriam velhos e agora já não o são. Hoje estão de boa saúde, física e mental, recordam a juventude mas sem nostalgias parvas, porque a juventude ela própria também está cheia de nostalgias e de problemas. Celebram o sol em cada manhã e sorriem para si próprios...
Talvez por alguma secreta razão que só sabem e saberão os que chegam aos 60 no
século XXI ...

19/10/2011

D. JANUARIO TORGAL FERREIRA E O ORÇAMENTO 2012 (14.10.2011)

É bom ver a Igreja tomar frontalmente posição contra a prepotência dos governantes que sacrificam sempre os que trabalharam e pagaram os seus impostos.

29/09/2011

Cartão Vermelho para o Ministro Nuno Crato


Cartão Vermelho para o Sr. Ministro da Educação Nuno Crato, no triste caso de negar o prémio prometido aos melhores alunos das nossas escolas. Falar constantemente de que se deve premiar a excelência e dar incentivos aos bons alunos e, de seguida, cometer um acto tão deselegante, apenas para poupar uns euros, canalizando o dinheiro dos prémios para os projectos das escolas, é uma política mesquinha e desastrosa.
Sobretudo para com jovens a quem devia dar o exemplo de Ética e boas práticas. Continuar a desprezar e humilhar os professores e os alunos das nossas escolas não trará seguramente bons resultados ao Ensino.
Cheguei a pensar que este Ministro faria a diferença, mas já tomou muitas atitudes que me desfizeram as ilusões. Lamento.

Uma entrevista na RDP Internacional

A RDP Internacional acaba de transmitir uma entrevista que Isabel Flora me fez há algum tempo, mais precisamente antes da publicação dos meus dois últimos romances, para o seu programa Ilustres Desconhecidos. Embora seja agora menos desconhecida do que então, como os temas ainda se mantêm actuais, aqui vos deixo o link e o podcast em MP3 da nossa conversa... caso tenham vontade e paciência para me ouvirem:
1553512_98097-1109291618.mp3
Renovo as minhas saudações e envio um abraço fraterno para todos os meus amigos espalhados pelo mundo.

26/09/2011

O que dizem os Leitores ...

... sobre "O Espião de D. João II"


"Boa tarde. É com muito prazer, que mais uma vez lhe escrevo, esperando que se encontre bem.

Começo por lhe agradecer as palavras amáveis que me enviou, em resposta à minha mensagem anterior. Gostei do cuidado ético que demonstrou, que considero de grande importância. Admiro-a ainda mais por isso.

Esta minha mensagem tem como finalidade, dar-lhe a conhecer as minhas impressões a propósito do seu livro "O espião de D. João II", que acabei de ler.
Fiquei fascinada com a vivacidade da escrita, e em particular, com as qualidades de Pêro da Covilhã, que para além de ser um mestre na arte do disfarçe, é também de uma grande habilidade no manejo de diversas armas características dos povos e culturas com as quais se cruzou, ao longo da sua viagem. A juntar a tudo isto, temos ainda a facilidade demonstrada pelo nosso herói, na aprendizagem de línguas, tão diferentes umas das outras.

Para mim, um livro é como um amigo, um companheiro com quem podemos aprender e passar momentos agradáveis. Foi precisamente o que me aconteceu com este verdadeiro James Bond e Indiana Jones, transposto para outra época. Além de aprender e ficar a conhecer outros costumes, tradições e rituais, também me diverti com as aventuras vividas por Pêro da Covilhã.
Muitos parabéns por este livro verdadeiramente notável. Li-o num ápice, pois desde o início, fiquei "agarrada" à narrativa, e sempre com vontade de saber o que ía acontecer a seguir.

Fico à espera do seu próximo livro, desejando-lhe muita saúde e felicidades para a sua vida pessoal e profissional.
Com amizade, da sua admiradora,
Maria de Jesus".


"A Fátima enviou a mensagem "O teu livrinho é viciante".
Pois é. Por isso é que eu não largava o espião. E tive pena que o livro acabasse. Sem menosprezar a riqueza narrativa e o cuidado linguístico, atento à época e à origem beirã de Pêro da Covilhã, o que mais me impressionou neste livro, foi o rigor da pesquisa que se adivinha por detrás da escrita, enriquecendo uma aventura já por si fascinante.
PUBLICADA POR CARLOS C
http://permanentereencontro.blogspot.com/

Bem hajam, queridos leitores!

23/09/2011

Chimamanda Adichie: O perigo da história única

De novo pela mão da imparável Alice Vieira, esta história de vida de uma mulher e escritora Nigeriana. Leva tempo a ver, mas, por favor, não deixem de ver até ao fim.








22/09/2011

Reabertura do Jardim do Japão

A Embaixada do Japão apresenta os seus melhores cumprimentos e tem o prazer de informar que irá decorrer a Reabertura do Jardim do Japão, em Lisboa, no próximo dia 1 de Outubro, Sábado, às 12h00, contando com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Dr. António Costa, do Embaixador do Japão, Sr. Nobutaka Shinomiya e da Presidente da Associação de Amizade Portugal-Japão, Engº Luísa Lino. Este evento será assinalado com a Festa do Japão em Lisboa, a decorrer no mesmo local, das 13h00 às 21h00.

OBJECTIVO DO EVENTO
Destinado a celebrar a amizade e cultura entre o Japão e Portugal no espaço existente do jardim, sito entre o Museu de Arte Popular e o Hotel Altis Belém. O evento é composto por dois momentos específicos. O primeiro, com início às 12h00 e conclusão pelas 12h30, destina-se à reabertura do Jardim do Japão com os representantes das entidades organizadoras e convidados e o segundo momento tem início pelas 13h00 com as actividades culturais nas tendas e palco até às 21h00, com a seguinte programação:

Tenda 1 < Embaixada do Japão
13h00-14h00 < Demonstração de caligrafia (pelo staff da Embaixada)
14h00-15h00 < Demonstração de Ikebana (arte floral japonesa) (demonstração pela Ikebana International)
15h30-16h00 < Poesia Haiku (pela Prof.ª Leonilda Alfarrobinha)
16h00-17h00 < Orikata/Furoshiki (técnicas de embrulho, pela Fundação Oriente)
17h00-18h00 < Sessão de autógrafos com o Rui Zink (pela Associação Luso-Nipónica)
18h00-19h00 < Demonstração de Origami (Prof.ª Fátima Granadeiro)
19h00-20h00 < Demonstração de Ikebana (Fundação MOA)

Tenda 2 < Câmara Municipal de Aveiro
Mostra de Bonsais e de artigos relacionados com a geminação entre esta Câmara e a cidade de Oita no Japão.

Tenda 3 < Associação Wenceslau de Moraes e Club Bonsai de Sintra
Mostra dos livros escritos por Moraes. O Club Bonsai de Sintra fará uma exposição de Bonsais.

Tendas 4, 5 e 6 < gastronomia japonesa
Mostra e venda de gastronomia japonesa (Oden, Futomaki, Onigiri, Chirashi sushi, Edamame, Dorayaki, Tonjiru, Dango, Yakitori, caril japonês, Takoyaki e bebidas).
Tenda 7 < Castella do Paulo e exposição de Gunpla
Exposição, demonstração em vídeo e venda de pão-de-ló japonês “Castella” que foi levado pelos portugueses para o Japão no século XVI. Há também uma exposição de maquetas do Gundam pela NCreatures.
Tenda 8 < NCreatures
Exposição de bonecos de animação com possibilidade de venda.
Tendas 9 e 10 < Empresas japonesas
Exposição de automóveis eléctricos e motas de empresas japonesas.

ACTIVIDADES NO PALCO
14h00-15h00 < Demonstração de Yukata (Embaixada do Japão)
15h00-16h20 < Demonstração de Artes Marciais (Associação de Amizade Portugal-Japão)
16h20-16h30 < Dança Butoh (Maria Lima)
16h30-17h00 < Lançamento do livro de Rui Zink (Associação Luso Nipónica)
17h00-18h00 < Eurocosplay (Associação Luso Nipónica)
18h00-19h00 < Concurso Nihon maru batsu (Embaixada do Japão, com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian)
19h00-19h30 < Música japonesa e fado (Embaixada do Japão)
19h30-20h00 < Concerto de Hana Kogure (Associação Luso Nipónica)

ORGANIZAÇÃO
Embaixada do Japão, Câmara Municipal de Lisboa e Associação de Amizade Portugal-Japão, em colaboração com a JapanNet.

A Embaixada do Japão agradece toda a divulgação que possa ser feita a este evento e CONTA COM A SUA PARTICIPAÇÃO!!

Com os melhores cumprimentos.

Sector de Informação e Assuntos Culturais | Embaixada do Japão
Av. da Liberdade, nº 245 / 6º
1269-033 LISBOA
Tel: 21 311 05 60 / Fax: 21 354 39 75
E-mail: cultural@embjapao.pt
Homepage: http://www.pt.emb-japan.go.jp/