10/01/2012

Um dos livros da sua vida (cont.)

Que o autor do blogue SATANHOCO (agora devidamente identificado) me perdoe a indiscrição que cometo ao transcrever a sua mensagem - e que também os meus restantes amigos/leitores me desculpem o narcisismo e a publicidade -, mas é muito difícil para um autor ficar insensível ou fingir indiferença perante um cumprimento feito a uma obra sua.
Eu confesso-vos, aqui e agora, que me derreto de felicidade, mesmo quando sei que esses elogios prestam mais justiça à gente generosa que os faz do que ao próprio elogiado.
Mas é tão gostoso! Creio poder afirmar com toda a verdade que sinto o mesmo prazer de uma mãe a quem gabam o filho, mesmo que lhe conheça os defeitos ou as falhas.
Assim, queridos amigos, aceitem com um sorriso de condescendência partilhar comigo deste meu prazer, tanto mais que os meus romances só existem porque vocês existem, pois eu nunca poderia escrever só para mim ou "para a gaveta".
Eu sempre escreverei para os meus leitores, sejam eles poucos ou muitos, tanto faz, mas sempre gente de carne e osso, com um espírito em sintonia com o meu e o mesmo amor pela língua portuguesa e pela nossa cultura.
Por isso, meu caro A.A.F., do blogue SATANHOCO, receba de novo a minha gratidão, por este afago ainda mais aveludado ao meu ego, e perdoe-me a indiscrição com a mesma generosidade com que me elogia.


Minha cara Deana:

Agradeço a gentileza que teve em enviar-me o "mail" abaixo reproduzido. É para mim, anónimo que sou, uma honra ser contemplado com uma mensagem duma pessoa que é uma das minhas romancistas preferidas e que entrono como "catedrática da pena".
O comentário que fiz sobre o seu livro é genuino correspondendo, em toda a sua linha, ao que eu penso do mesmo. E muito à vontade estou para o fazer porque não a conheço.

A senhora pode orgulhar-se (entre outras coisas certamente) de que, algures por aí, este seu livro faz parte do núcleo duro da minha biblioteca pessoal; daqueles livros que eu nunca me desfarei e que me acompanharão sempre até ao fim. Tal como "O navegador da passagem".

Desejando-lhe as maiores felicidades pessoais para si e para os seus, e ficando a aguardar o lançamento doutra "olímpica piscina literária" sua onde eu possa mergulhar os meus olhos e nadar o meu cérebro aceite, respeitosamente, os meus cumprimentos.
A.A.F.

Terça, 10-01-2012, 18:33

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