27/10/2021

CRÍTICA DE VIRGÍLIO NOGUEIRO GOMES

 HISTÓRIA DOS PALADARES II - PERDIÇÃO 

pelo gastrónomo Virgílio Nogueiro Gomes

«Chegou! Exclamei de imediato quando me bateram à porta para entregar este livro que tive a oportunidade de ler de forma repetida. Pois, a autora tinha-me pedido para escrever o «Prefácio». Aqui estou, suspeito que sou, a fazer o elogio do livro e da sua autora. Para lerem o que escrevi para o primeiro volume é só clicar AQUI

Permito-me transcrever partes do prefácio: 

Da sua «Carta o Leitor» podemos ler o que sintetiza bem este livro: «Ao volume da Perdição, interessa menos a satisfação das carências alimentares e o acto de comer para sobreviver do que a culinária como conceito estético e, sobretudo, a gastronomia, enquanto ramo do saber elevado à categoria de arte, portanto, produto de civilização. … procurei explorar o lado simbólico, ideológico e artístico da alimentação, condimentando-o com o sal e pimenta das minhas memórias, emoções e paixões.» 

A mim apete-me escrever que vai muito para além do sal e da pimenta, e acrescenta, de facto, com tantas especiarias da pimenta à noz-moscada, e das ervas aromáticas do coentro ao alecrim. A sua escrita é muito pessoal, e muito completa! 

Com este livro a autora dá a volta ao mundo e à sua história utilizando sempre títulos e subtítulos a despertar a curiosidade. Andando pelo oriente e descobrir o paralelismo entre as nossas ricas e valorosas sopas-secas e a «Sopa Seca de Macau». 

A feliz e especial escolha de títulos e subtítulos é uma permanente e arrojada descoberta. Por exemplo com o título de «Paladares Místicos» um subtítulo que parece uma proposta de reflexão: «O milagre é acreditar nele». Ora um tema que continua a despertar muitas discussões, a começar pelo conceito de pecado, e depois a complexidade da resolução. A fé ou a crença de acreditar parece ser o melhor remédio…

 Ou os «Paladares Virulentos» onde se podem imaginar tantas mortes acidentais, e outras programadas da História, dando-nos de seguida uma atrevida receita de «Amanitas com Ovos de Codorniz Escalfados», seguramente para não morrer, mas consolar de prazer. 

A autora, com o seu estilo próprio, faz-nos viajar em permanência. Vai ao passado e regressa num ápice à realidade. Está em Portugal como rapidamente está em qualquer parte do mundo. A dimensão dos seus registos em relação à alimentação é invulgar. 

Soube, entretanto, que haverá um terceiro volume, para nosso contentamento e aprendizado. A minha curiosidade está já desperta para o novo e terceiro volume. Será inquestionável o valor da obra no seu todo. Também por isso temos que dizer à autora, e proclamar: BEM HAJA! Este é um livro que seguramente recomendarei aos meus alunos.



HISTÓRIA DOS PALADARES II - PERDIÇÃO

 O 2º Volume da HISTÓRIA DOS PALADARES II - PERDIÇÃO já se encontra à venda on-line no site da PRIME BOOKS, com desconto e oferta dos portes para Portugal e ilhas. Assim como nas livrarias por todo o país. Ver mais pormenores AQUI: https://www.primebooks.pt/autor/deana-barroqueiro

ÍNDICES DOS 2 VOLUMES

VOLUME I - SEDUÇÃO: Vencedor do Prix de la Littérature Gastronomique 2021, atribuído pela Académie Internationale de la Gastronomie (Paris) e considerado O Melhor Livro de Gastronomia de 2020

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INVESTIDURA DO PRÉMIO FEMINA

CERIMÓNIA NO CLUBE EÇA DE QUEIRÓS
 

DEANA BARROQUEIRO - PRÉMIO FEMINA 2021

 

PRÉMIO FEMINA 2021 - Notáveis Mulheres PELO ESTUDO E DIVULGAÇÃO DA CULTURA, HISTÓRIA E SOCIEDADE DE MATRIZ PORTUGUESA NO ESTRANGEIRO E NA LUSOFONIA. 

Deana Barroqueiro nasceu nos Estados Unidos da América, em 1945, e emigrou para Portugal aos dois anos de idade. Licenciou-se em Filologia Românica, na Faculdade de Letras de Lisboa, seguida de uma longa carreira de professora de Língua e Literatura Portuguesa e Francesa, com muitos projectos de Teatro e de Escrita Criativa e várias obras publicadas. Tem um vasto currículo de palestras, participação em documentários nacionais e internacionais, criação de guiões para televisão e cinema e artigos para jornais e revistas literárias. 

Nos Estados Unidos da América, a escritora recebeu uma comenda pela Câmara de Newark, em reconhecimento do seu contributo para a divulgação e promoção da língua e cultura portuguesas entre as comunidades de emigrantes da América, Canadá e Europa. As suas obras eram estudadas em escolas e universidades de Paris, Bolonha e Brasil. 

Enquanto escritora, publicou uma colecção de sete romances de viagens e aventuras, Cruzeiro do Sul, sobre os Descobrimentos Portugueses; Contos Eróticos do Velho Testamento, sobre as mulheres da Bíblia, traduzido e editado em Espanha, Itália e Brasil; uma trilogia de romances que abarca toda a Expansão Portuguesa do séc. XV e XVII, O Navegador da Passagem – Bartolomeu Dias, O Espião de D. João II – Pêro da Covilhã e O Corsário dos Sete Mares – Fernão Mendes Pinto. Noutra linha temática, D. Sebastião e o Vidente (Prémio Máxima de Literatura 2007 - Prémio Especial do Júri) retrata a crise da perda da nacionalidade, retomada no seu último romance histórico, «1640» e a Restauração. 

O primeiro volume da sua História dos Paladares I – Sedução (Dezembro 2020) foi galardoado com o Prix International de la Littérature Gastronomique 2021, pela Académie Internationale de la Gastronomie. https://premio-femina8.webnode.pt/

O 2º volume da trilogia História dos Paladares II - Perdição acaba de ser publicado, em Outubro de 2021. O 3º volume - Redenção, está no prelo para ser publicado no próximo ano.



PRÉMIO FEMINA 2021

 

O Prémio Femina foi criado em 2010 por João Micael, fundador e Presidente da Matriz Portuguesa – MPADC - Associação para o Desenvolvimento da Cultura e do Conhecimento, para agraciar as Notáveis Mulheres Portuguesas e da Lusofonia - oriundas de Portugal, dos Países de Expressão Portuguesa, das Comunidades Portuguesas e Lusófonas, e Luso-descendentes, que se tenham distinguido com mérito ao nível profissional, cultural e humanitário no Mundo, pelo Conhecimento e pelo seu relacionamento com outras Culturas em Portugal ou no estrangeiro. 

A atribuição dos prémios às Agraciadas é feita por uma Comissão de Honra constituída por Personalidades de relevo cultural e profissional, de nacionalidade Portuguesa e da Lusofonia. 

A investidura do Prémio Femina é realizado numa cerimónia formal, onde as Agraciadas recebem o prémio entregue pelos membros da Comissão de Honra. O Prémio Femina tem o Estatuto de Interesse Cultural, reconhecido pelo Ministério da Cultura, para efeitos de Mecenato Cultural.


PRÉMIO FEMINA 2021


PARA JOÃO PIRES RIBEIRO

 JOÃO PIRES RIBEIRO 

 Quando um homem tem sucesso na sua vida profissional, diz-se que tem por trás uma grande mulher. 

O contrário é ainda mais verdadeiro, por ser muito mais difícil de se ver. Mas, eu tenho essa sorte, tão rara. 

Assim, dedico este PRÉMIO FEMINA PELO ESTUDO E DIVULGAÇÃO DA CULTURA, HISTÓRIA E SOCIEDADE DE MATRIZ PORTUGUESA NO ESTRANGEIRO E NA LUSOFONIA ao meu marido, João Pires Ribeiro, porque se não fosse o seu apoio e a sua generosidade eu não seria seguramente a escritora que sou. Ele completa-me.