15/12/2010

O que dizem os meus Leitores

Este meu espaço de Conversa com os Leitores é o lugar privilegiado para eu comunicar convosco, dizer-vos o que penso ou sinto, partilhar algumas mágoas e prazeres, dar-vos notícias sobre o meu trabalho e as minhas obras. Mas é ainda, ou principalmente, uma oportunidade para ouvir as vossas impressões, ideias e críticas que me ajudam a escrever melhor, além de me servir para vos agradecer o interesse e carinho com que me tratam e homenagear-vos, dando a conhecer as vossas palavras.

Poderá parecer uma atitude de certo modo narcisista da minha parte, transcrever apenas loas e elogios, mas que culpa tenho eu de que as vossas críticas, durante esta 1ª década da minha actividade de escritora, tenham sido sempre (com excepção de cinco, terão de se fiar na minha palavra e eu asseguro-vos de que não minto) abonatórias e até muitíssimo entusiáticas do meu trabalho?

Vem isto a propósito de um e-mail que recebi há poucos dias e vou cometer a indiscrição de publicar sem pedir autorização ao seu autor, por me vir de longe, de Angola, o que me emocionou muito, por isso desejo partilhá-lo com a minha comunidade de amigos leitores de que ele, afinal, também faz parte:
"Muito Obrigado pelas agradáveis horas de leitura que nos proporciona.

Fiquei encantado com o Navegador da Passagem e não mais larguei a leitura das suas obras.

De facto quis experimentar, levado pela curiosidade de como é vista a história de Portugal pelos olhos de alguém que não nasceu português.

Parabéns, estou à espera de mais, sou um português aficionado da nossa história e que aproveita todos os momentos e pretextos para falar dos nossos feitos. Estou com a familia a trabalhar em Angola e tenho visitado alguns dos lugares onde fomos nós os primeiros europeus a tocar estes solos (Soyo, Cabinda, Cabo da Boa-Esperança,...) ler sobre os acontecimentos nestes lugares leva-me a viajar no tempo, quando olho os nossos Padrões deixados pelos nossos navegadores encho-me de orgulho e não páro de repetir para os meus filhos vezes sem conta os nossos feitos. O mais estranho de tudo é que nas conversas com muitos indivíduos de outras nacionalidades com quem trabalho (sobretudo os americanos) é frustrante a falta de conhecimento da história, ninguém sabe que o mundo foi dividido em dois pelos reinos de Portugal e Espanha, quem foi Vasco da Gama, o que fez Fernão de Magalhães, o Brasil, etc.

Não a maço mais, desejo-lhe muita inspiração para nos continuar a presentear com as suas obras. Tenho-a indicada no meu facebook.

Best Regards
José Sardinha"

Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2010 8:34
http://www.facebook.com/profile.php?id=1228238676#!/profile.php?id=1638162695

Obrigada, José Sardinha!

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