26/01/2011

Mulheres: as maiores vítimas do fundamentalismo religioso


A herança do Antigo Testamento é actualmente mais visível e reivindicada pelos fundamentalistas muçulmanos das várias seitas. As suas principais vítimas são as mulheres que pouca ou nenhuma protecção têm nos países cujo poder político é inseparável do poder religioso, como no Irão, na Arábia Saudita ou no Afeganistão. Neste último país, apesar da intervenção americana e da mudança de regime, pouco mudou e os Talibãs estão a recuperar terreno, apesar das notícias optimistas.

A propósito da reconstrução do rosto de Aisha, mutilada pelo marido velho com quem fora forçada a casar-se e de quem recebia maus tratos, a violência dos Talibãs com a complacência ou o aval das autoridades, em Mulheres: as maiores vítimas do fundamentalismo religioso, no meu blogue O Romance da Bíblia

Notícias mais recentes do Afeganistão parecem mostrar, em teoria, alguma abertura dos Talibãs em relação à educação das mulheres e possibilidade de poderem trabalhar fora de casa, no exercício de uma profissão. Porém nem mesmo as deputadas e responsáveis afegãs aceditam em "milagres" como este:
Talibãs já aceitam meninas nas escolas afegãs
Sinais de abertura ou folclore "par Ocidente ver"?
Ler mais no meu blogue O Romance da Bíblia.

O que aconteceu no Irão a Sakineh Ashtiani? Os "piedosos" imãs já a "justiçaram" ou, depois de ter recebido a punição das 99 chicotadas, continua à espera de ser morta por lapidação ou por estrangulamento? Já deve ser notícia velha para a imprensa ou então eu distraí-me!

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