25/10/2012

Uma análise concisa sobre a obra de Deana Barroqueiro

Há dias felizes na vida de um autor. Ultimamente tenho tido alguns. Como o lançamento do meu novo romance ou o artigo escrito, a este propósito, no blogue Satanhoco, de que é autor Alexandre A. Ferreira, escritor e ensaista, autor da obra "Moçambique 1489-1975", um dicionário e resenha política, geográfica e histórica de Moçambique.

O autor faz uma brilhante apresentação da tipologia do romance histórico, como introdução a uma aprofundada análise literária da minha obra, até ao último romance, O Corsário dos Sete Mares.

Publicado em 23/10/2012.

 
Uma análise concisa sobre a obra de Deana Barroqueiro

No findar do dia de ontem Deana Barroqueiro alvorou, “urbi et orbi”, o seu mais recente rebento literário, um romance histórico com o título de “O corsário dos sete mares”, cuja narrativa aborda a aventura que foi a vida de Fernão Mendes Pinto, enquanto peregrino derivante no Oriente. Momento de ouro da nossa vida cultural, tal evento teve cabimento num belíssimo monumento – o Padrão dos Descobrimentos – e, como oradores da sapiência quer da obra quer da Autora, duas personalidades que cuidaram de não terem deixado os seus créditos em mãos alheias – Marçal Grilo e Miguel Real.

Após leitura nocturna deste seu último filho literário decidi-me a prestar a minha singela e anónima homenagem à Escritora em causa, que publicamente consagro como uma das aquilatadas na nossa lusitana ágora se bem que, no pleno da minha consciência, reconheça que esta minha consagração não transporta nenhuma mais valia à referida Autora.

A) – Do romance histórico: (1)

Numa breve nótula introdutória sumulo que é pacífico e encontra-se assente que o género literário “romance” subdivide-se em diversos subgéneros, tais como ficção científica, policial, aventuras, amor, biográfico e, também, o histórico, entre outros.

Sendo o romance, na generalidade dos seus subgéneros, uma narrativa descritiva consoante a aptidão e imaginação do Autor (2), detendo este o livre arbítrio de decidir o que fazer com as suas personagens que cria consoante a necessidade de encapotar e encorpar a narrativa, já o subgénero “histórico” traz algumas limitações ao Autor, pois este tem que se cingir a determinados eventos históricos que ocorreram numa determinada época, não podendo escapulir-se dos mesmos.

Ver o resto do artigo no blogue Satanhoco

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