07/12/2012

Governo brasileiro prepara decreto para adiar acordo ortográfico para 2016




Se se confirmar esta notícia, talvez haja uma esperança de voltarem atrás com a aberração do Acordo Ortográfico.

Senhores Governantes de Portugal e, sobretudo, senhores autores deste A. O., e também responsáveis das instituições de Cultura, os Editores e jornalistas, enfim, todos os que se apressaram a pô-lo em prática antes da data oficial para a sua adopção:  Vejam como vos pagam no Brasil pela vossa subserviência e pela corrupção da riquíssima Língua Portuguesa, que é a nossa - mãe e origem de todas as variantes dos países que falam Português!
Foi crime de lesa-Pátria, cometido à revelia de todos os que amam a nossa Língua, expressão da nossa identidade, e a utilizam como uma nobre arte.
O Brasil faz-vos o "manguito", gozando com a vossa cara e a vossa incompetência.
Segue a notícia:

 
Fonte da assessoria do Ministério de Relações Exteriores brasileiro avançou aos meios de comunicação locais que a pasta está a preparar um decreto que será apresentado à presidente Dilma Rousseff e que tem o intuito de protelar a entrada em vigor do novo AO, escreve o Jornal do Brasil.
O acordo, assinado em 2008 por sete países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), e que pretende simplificar as regras ortográficas e aumentar o prestígio da língua no cenário internacional, deveria ser aplicado pelo governo a partir de 1 de janeiro de 2013, ditavam as normas estabelecidas pelos países.
O senador de Goiás, Cyro Miranda, um dos mais acérrimos críticos do novo acordo, confirma que a presidente Dilma Rousseff tem a intenção de emitir um decreto que adia a data.
Cyro Miranda acrescenta que o ideal seria adiar a vigência para 2018 ou fazer um outro acordo que tenha a contribuição de mais sectores da sociedade.
“Para além do novo acordo ter sido mal feito, os professores ficaram de fora”, disse. “Precisamos de rever tudo. Temos que descomplicar a língua, se não vai ser só retórica... Temos que aprovar um formato com lógica”, disse Cyro Miranda, citado pela Agência Brasil.
 
O senador afirma que governo brasileiro vai sugerir aos outros países que adiem a vigência do novo AO para que todos possam fazer uma total reformulação.
As mudanças nas regras da língua portuguesa foram elaboradas para uniformizar a grafia dos países que utilizam o idioma e dos oito membros da CPLP apenas Angola não aderiu ao documento.
O novo AO foi introduzido no sistema educativo português em 2011. A 1 de janeiro de 2012, órgãos, serviços, organismos e entidades governamentais adoptaram oficialemnte a nova grafia.

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