Recomendo este livro a quem não tenha vontade de "enfrentar" o original quinhentista. O cuidado e a atenção da autora com o detalhe é notável, dada a preocupação em usar muitas palavras nativas, assim como muitos termos da gíria dos marinheiros. Dei por mim muitas vezes a ter de recorrer ao dicionário porque palavras como "fusta" não me são nada familiares.
Gostei particularmente do capítulo sobre o Japão, e que tem muito destaque na história daquele país, dado ter sido o primeiro contacto dos japoneses com os europeus.
Lamento é a autora não ter desenvolvido mais a relação entre o protagonista principal e Francisco Xavier, porque me parece que, daquilo que eu conheço do original, na qual o missionário espanhol teve uma grande influência na parte final da Peregrinação, relativamente à decisão de Fernão Mendes Pinto chegar a querer entrar para a ordem de Jesus.
Fiquei com vontade de experimentar os restantes livros da autora.
Gostei particularmente do capítulo sobre o Japão, e que tem muito destaque na história daquele país, dado ter sido o primeiro contacto dos japoneses com os europeus.
Lamento é a autora não ter desenvolvido mais a relação entre o protagonista principal e Francisco Xavier, porque me parece que, daquilo que eu conheço do original, na qual o missionário espanhol teve uma grande influência na parte final da Peregrinação, relativamente à decisão de Fernão Mendes Pinto chegar a querer entrar para a ordem de Jesus.
Fiquei com vontade de experimentar os restantes livros da autora.
1 comentário:
Bem haja, Samuel Viana, pelo seu comentário que me causou, como é óbvio, imenso prazer.
Também tive pena de não explorar a relação entre Francisco Xavier e Fernão Mendes Pinto, mas o livro era enorme - cortei-lhe cerca de 100 páginas e mesmo assim ultrapassou as 600! Fiquei pelos primeiros 15 anos dos 21 que o aventureiro passou na Índia, precisamente até ao seu encontro com o jesuíta e o início da sua relação, que é uma etapa completamente nova da sua vida, portanto onde eu poderia cortar sem prejudicar a unidade da minha narrativa.
Lamento, caro amigo, tê-lo desiludido!
Saudações amistosas
Deana Barroqueiro
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